Nesta eu cito mais cinco filmes.
O Escorpião Rei (The Scorpion King, EUA, 2002) – Nota 5,5
Direção – Chuck Russell
Elenco – Dwayne “The Rock” Johnson, Steven Brand, Michael Clarke Duncan, Kelly
Hu, Bernard Hill, Grant Heslov, Peter Facinelli, Ralf Moeller, Branscombe
Richmond, Roger Rees.
Na Era Antiga, a cidade de Gomorra é dominada por Memnon
(Steven Brand) que destrói todos aqueles que o confrontam, usando as visões de
uma espécie de oráculo (Kelly Hu). Os povos contrários a Memnon que
sobreviveram, se juntam e contratam o mercenário Mathayus (The Rock) para
salvar a vidente e acabar com o poder do ditador.
O filme utiliza o personagem que The Rock interpretou no sucesso “A Múmia” de 1999, porém muda a característica. No original ele era um dos vilões e aqui se transforma em herói. Com um roteiro melhor este fato poderia ser apenas um detalhe, mas o conjunto da obra é fraco. Até mesmo os efeitos especiais não sustentam as fracas cenas de ação.
O filme utiliza o personagem que The Rock interpretou no sucesso “A Múmia” de 1999, porém muda a característica. No original ele era um dos vilões e aqui se transforma em herói. Com um roteiro melhor este fato poderia ser apenas um detalhe, mas o conjunto da obra é fraco. Até mesmo os efeitos especiais não sustentam as fracas cenas de ação.
O Dia Depois do Amanhã (The Day After Tomorrow, EUA, 2004) –
Nota 6
Direção – Roland Emmerich
Elenco – Dennis Quaid, Jake Gyllenhaal, Emmy Rossum, Sela
Ward, Ian Holm, Jay O. Sanders, Dash Mihok, Austin Nichols, Arjay Smith, Tamlyn
Tomita, Kenneth Welsh, Glenn Plummer, Adrian Lester, Nestor Serrano, Perry
King, Mimi Kuzyk.
O cientista Jack Hall (Dennis Quaid) descobre em suas
pesquisas que alterações climáticas estão ocorrendo no oceano em virtude do
aquecimento global, porém não é levado a sério quando alerta as autoridades em
um congresso mundial. Para se aprofundar nas pesquisas, ele se alia a um amigo
cientista (Ian Holm) e juntos chegam a conclusão que o hemisfério norte pode
ser inundado pelo degelo das calotas polares em pouco tempo. Quando a tragédia
se inicia, Jack descobre que o filho Sam (Jake Gyllenhaal) está escondido na
biblioteca do congresso em Washington para se proteger da revolta da natureza.
Jack decide através meio país no meio da caos para salvar o filho, que por seu
lado quer salvar a namorada (Emmy Rossum).
O mago dos desastres Roland Emmerich errou a mão neste projeto ambicioso, por sinal praticamente todos os seus filmes são caros e ambiciosos. Se por um lado os efeitos especiais são ótimos e assustadores ao mostrar as tragédias naturais, o roteiro é de um absurdo total ao fazer o personagem de Quaid atravessar o país par salvar o filho. A composição dos personagens também pouco ajuda no desenvolvimento da trama, que tem outros dramas ao redor da história principal, sempre com situações clichês dos filmes do gênero. O resultado é um filme que diverte em alguns momentos e se torna chato e cansativo em outros, ficando bem abaixo da expectativa.
O mago dos desastres Roland Emmerich errou a mão neste projeto ambicioso, por sinal praticamente todos os seus filmes são caros e ambiciosos. Se por um lado os efeitos especiais são ótimos e assustadores ao mostrar as tragédias naturais, o roteiro é de um absurdo total ao fazer o personagem de Quaid atravessar o país par salvar o filho. A composição dos personagens também pouco ajuda no desenvolvimento da trama, que tem outros dramas ao redor da história principal, sempre com situações clichês dos filmes do gênero. O resultado é um filme que diverte em alguns momentos e se torna chato e cansativo em outros, ficando bem abaixo da expectativa.
A Marca (Twisted, EUA, 2004) –
Nota 5,5
Direção – Philip Kaufman
Elenco –
Ashley Judd, Samuel L. Jackson, Andy Garcia, David Strathairn, Russell Wong,
Camryn Manheim, Mark Pellegrino, Titus Welliver, D. W. Moffett, Richard T.
Jones, Leland Orser.
A policial Jessica Shepard (Ashley Judd) é promovida para
detetive e logo que assume seu novo posto, começam a aparecer homens
assassinados à pancadas, mas com um detalhe específico, todos foram seus
amantes. Para piorar sua situação, todos descobrem que ela leva um vida dupla
(gosta de fazer sexo casual com estranhos) e sua carreira fica complicada,
mesmo tendo o apoio do novo parceiro Mike Delmarco (Andy Garcia) e de seu
tutor, o comissário de polícia John Mills (Samuel L. Jackson).
Fica difícil entender como o bom diretor Philip Kaufman (“Os Eleitos”) realizou este filme confuso e cheio de furos no roteiro, em que o espectador percebe logo no primeiro assassinato o que está acontecendo com a personagem de Ashley Judd, o que ela mesmo sendo detetive sequer desconfia, além da explicação idiota para o porquê dos assassinatos. Um desperdício de talento dos envolvidos, como Garcia, Jackson e o ótimo David Strathairn, este no papel de um psiquiatra.
Fica difícil entender como o bom diretor Philip Kaufman (“Os Eleitos”) realizou este filme confuso e cheio de furos no roteiro, em que o espectador percebe logo no primeiro assassinato o que está acontecendo com a personagem de Ashley Judd, o que ela mesmo sendo detetive sequer desconfia, além da explicação idiota para o porquê dos assassinatos. Um desperdício de talento dos envolvidos, como Garcia, Jackson e o ótimo David Strathairn, este no papel de um psiquiatra.
Stealth –
Ameaça Invisível (Stealth, EUA, 2005) – Nota 5
Direção –
Rob Cohen
Elenco –
Josh Lucas, Jessica Biel, Jamie Foxx, Sam Shepard, Joe Morton, Richard
Roxburgh, David Andrews.
Três pilotos de caça, o rebelde Ben (Josh Lucas), a bela
Kara (Jessica Biel) e o certinho Henry (Jamie Foxx) fazem parte de uma espécie
de grupo de elite, que utlizam o caça Stealth em treinamentos e missões. A
disputa de egos que existe entre eles precisa ser deixada de lado quando um
novo modelo de caça sem tripulação guiado por uma inteligência artificial é
enviado numa missão com o trio e após receber uma descarga elétrica, o
“cérebro” do caça resolve agir por conta própria e dá início a um missão
secreta que tem como objetivo um ataque nuclear.
Infelizmente todo o aparato tecnológico não esconde o fraco roteiro e os personagens previsíveis e esquemáticos. O diretor Rob Cohen pensou que o filme faria sucesso apenas com cenas de perseguição entre caças, numa espécie de “Top Gun” turbinado, porém errou feio e entregou um filme frouxo, com cara de história requentada.
Infelizmente todo o aparato tecnológico não esconde o fraco roteiro e os personagens previsíveis e esquemáticos. O diretor Rob Cohen pensou que o filme faria sucesso apenas com cenas de perseguição entre caças, numa espécie de “Top Gun” turbinado, porém errou feio e entregou um filme frouxo, com cara de história requentada.
Edison – Poder e Corrupção (Edison, EUA, 2005) – Nota 6
Direção – David J. Burke
Elenco –
Morgan Freeman, L L Coll J, Justin Timberlake, Kevin Spacey, Dylan McDermott,
John Heard, Cary Elwes, Roselyn Sanchez, Piper Perabo, Damien Dante Wayans.
Durante uma ação policial de um grupo de elite, o oficial
Lazerov (Dylan McDermott) mata um traficante. O caso acaba sendo arquivado porque
outro policial, Deed (L L Cool J) é coagido e testemunha a favor do colega.
Percebendo algo estranho no caso, o jornalista novato Pollack (Justin
Timberlake) tenta se aprofundar na investigação, mas não é apoiado por seu
chefe, o editor Ashford (Morgan Freeman), responsável pelo jornal na pequena
cidade de Edison, que não deseja se envolver com a polícia. Pollack encontra
apoio apenas no veterano policial Wallace (Kevin Spacey), que conhece os podres
dos colegas.
Existem filmes em que vemos o cartaz cheio de rostos conhecidos e uma sinopse interessante, porém o conteúdo está longe do potencial. É o caso deste longa, que desperdiça ótimos atores como Freeman e Spacey, além de coadjuvantes competentes como L L Cool J e Dylan McDermott numa história repleta de clichês utilizados em seriados policiais. O resultado é o típico filme de produtor, daqueles em que o diretor é um mero operário. David J. Burke fez toda sua carreira na tv como produtor e este filme é seu único trabalho como diretor em cinema. É uma pena, o resultado fica bem abaixo da expectativa.
Existem filmes em que vemos o cartaz cheio de rostos conhecidos e uma sinopse interessante, porém o conteúdo está longe do potencial. É o caso deste longa, que desperdiça ótimos atores como Freeman e Spacey, além de coadjuvantes competentes como L L Cool J e Dylan McDermott numa história repleta de clichês utilizados em seriados policiais. O resultado é o típico filme de produtor, daqueles em que o diretor é um mero operário. David J. Burke fez toda sua carreira na tv como produtor e este filme é seu único trabalho como diretor em cinema. É uma pena, o resultado fica bem abaixo da expectativa.
4 comentários:
Ótimos comentários Hugo!
“The Rock” sempre foi uma piada, mas até que sua participação afetiva no "Retorno Da Múmia" não chega a ser ofensivo para ninguém. Pior foi o cara apostar em investimento (tudo começou neste Escorpião Rei) e não talento e pagar mico fazendo filmes, um deles, vestido de babá, rs! Só para exemplificar o quão ridículo ele é como ator.
Abraço.
Rodrigo - Talento ele tem pouco e este filme dele como babá eu não tive coragem de encarar.
Abraço
Eu sei que é clichezão, mas eu curto O Dia Depois de Amanhã acho perfeito para ver comendo pipoca no inverno. Adoro as nevascas...mas concordo que é ruinzinho...
abs
Ka - O problema maior deste filme não são os clichês, mas sim o ritmo irregular e a duração que poderia ser mais curta.
Abraço
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