quarta-feira, 3 de outubro de 2012

TerrorStorm

TerrorStorm (TerrorStorm: A History of a Government-Sponsored Terrorism, EUA, 2006) – Nota 7,5
Direção – Alex Jones
Documentário

Após os atentados de 11 de setembro, surgiram várias teorias sobre quem realmente participou dos atentados e vários pontos de interrogação sobre a versão oficial. 

Partindo destas questões, o jornalista texano Alex Jones produziu este documentário que com certeza coloca mais dúvidas ainda sobre a versão do governo americano. Jones acredita, assim com muitas pessoas, que o próprio governo americano participou dos atentados, facilitando a ação dos terroristas. Para provar sua teoria, ele busca na história várias situações de governos que cometeram atentados sobre uma “falsa bandeira”, acusando em seguida algum grupo opositor para fomentar o medo na população e a consequente aprovação de alguma lei ou ato que diminuiu os direitos do povo em prol da liberdade da pátria, ou seja, um golpe para dar início a uma ditadura. 

Ele cita como exemplo a Alemanha Nazista em 1933, quando pouco tempo depois de Hitler se tornar Chanceller, ele e outros oficiais armaram o incêndio no Parlamento Alemão culpando um jovem com problemas mentais acusado de ser comunista, fato que deu liberdade para Hitler começar a impor suas leis absurdas, a princípio com o apoio do povo. Para mostrar que o governo americano também já havia feito algo parecido, Jones cita o incidente no Golfo de Tonkin em 1964, quando o presidente Lyndon Johnson precisando de aprovação para declarar Guerra ao Vietnã, forjou a notícia de que destroyers americanos tinham sido atacados por barcos vietnamitas, uma grande mentira que serviu como estopim para guerra. 

As dúvidas levantadas por Jones são divididas com diversas personalidades, inclusive ex-militares e ex-políticos de alto escalão, que não entendem porque caça algum foi para o ar com o objetivo de deter os aviões sequestrados, o porquê da demora do presidente Bush em sair da escola e tomar uma atitude após ser avisado da situação, o avião que teria caído no Pentágono mas que as imagens mostram um possível míssil, além da própria queda das torres que lembram um demolição programada, finalizando com vários absurdos cometidos pela imprensa. 

Jones levanta ainda suas dúvidas sobre os atentados de Londres, com coincidências absurdas com o 11 de setembro, como os treinamentos anti-terrorismo que ocorriam nas duas cidades nos mesmos dias dos atentados, fato que seria quase impossível de ocorrer, o que seria uma proporção matemática absurda. 

São tantas informações interessantes que merecem ser vistas e ouvidas, inclusive a citação do assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes como outro absurdo sem explicação convincente.

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