quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Corvo (2012)

O Corvo (The Raven, EUA / Espanha / Hungria, 2012) – Nota 7,5
Direção – James McTeigue
Elenco – John Cusack, Luke Evans, Alice Eve, Brendan Gleeson, Kevin McNally, Sam Hazeldine, Pam Ferris, Oliver Jackson Cohen, Jimmy Yuill.

No final do século XIX em Baltimore, o escritor Edgar Allan Poe (John Cusack) está falido, apesar do grande número de contos de terror que publicou. Poe está apaixonado pela jovem Emily (Alice Eve), porém o pai da garota (Brendan Gleeson) o odeia. A vida de Poe fica ainda mais complicada quando um serial killer começa a cometer assassinados copiando seus contos macabros. Como responsável pela investigação, o detetive Fields (Luke Evans) pede ajuda a Poe para descobrir os próximos passos do assassino. 

Esta trama original é uma ficção que utiliza a falta de informações sobre os últimos dias de vida do escritor Edgar Allan Poe, para criar uma história de suspense fazendo referências as suas diversas obras. Mesmo o roteiro se aproveitando das reviravoltas comuns ao gênero, a boa direção de James McTiegue (“V de Vingança”) prende a atenção ao montar um quebra-cabeças macabro e criar ainda uma boa reconstituição de época. 

Pelo que pouco que conheço sobre a vida de Poe, provavelmente ele estaria bem mais decadente na época de sua vida que é mostrada aqui, mas isso não tira o valor da interpretação do sempre competente John Cusack. 

O resultado é um bom divertimento, principalmente para aqueles que gostam do gênero e da obra de Poe.     

4 comentários:

ANTONIO NAHUD disse...

Vale pela homenagem a Poe, um grande escritor.

O Falcão Maltês

Jefferson C. Vendrame disse...

Acho estranho quando alguns filmes são lançados com títulos de outros lançados num passado próximo.
Para mim, o eterno Corvo é o de Brandon Lee.

Abração

Amanda Aouad disse...

Esse vou discordar um pouco, Hugo. Acho que o filme ficou uma colcha de retalhos do próprio Poe, tinha potencial para muito mais. E John Cusack, apesar de bom ator e com uma boa caracterização, aqui acaba perdendo o tom nos momentos mais irônicos. Enfim... Achei mediano.

bjs

Hugo disse...

Antonio - As histórias de Poe são extremamente criativas.

Jefferson - Falta criatividade aos tradutores dos títulos. Não é tão difícil criar um título para diferenciar de outro filme recente.

Amanda - Pode ser eu tenha me empolgado por gostar das histórias de Poe e vê-las sendo homenageadas no filme.

Abraço a todos