Ratos do Deserto (The Desert Rats, EUA, 1953) – Nota 7
Direção –
Robert Wise
Elenco –
Richard Burton, Robert Newton, James Mason, Robert Douglas, Chips Rafferty.
Em 1941, os confrontos da Segunda Guerra já haviam chegado a
África e os alemães avançavam cada vez mais sob o comando do General Rommel
(James Mason). Uma das cidades ainda sob poder dos aliados era Tobruk na Líbia.
Para defender a região, uma legião de soldados australianos conhecidos como “Ratos
do Deserto” criam um barreira no deserto da Líbia para impedir o avanço dos
alemães. Apesar da legião ser australiana, um inglês, o Capitão MacRoberts
(Richard Burton) é designado para comandar os soldados no campo de batalha.
O
filme que venceu o Oscar de Melhor Roteiro Original, é baseado livremente na
história real dos “Ratos do Deserto”, um grupo de soldados australianos,
neozelandeses e britânicos que ajudaram a impedir a expansão alemã na África. O
longa tem boas sequências de ação que podem parecer um pouco envelhecidas hoje,
mas que com certeza funcionaram bem na época.
Os destaques são as boas interpretações de Richard Burton como o comandante sério, Robert Newton como o soldado bêbado e James Mason como Romel, além da direção de Robert Wise (“Amor, Sublime Amor” e “O Dia em que a Terra Parou”).
Os destaques são as boas interpretações de Richard Burton como o comandante sério, Robert Newton como o soldado bêbado e James Mason como Romel, além da direção de Robert Wise (“Amor, Sublime Amor” e “O Dia em que a Terra Parou”).
Uma boa pedida para quem gosta de
filmes de guerra antigos.
Dá-me Tua
Mão (Take the High Ground!, EUA, 1953) – Nota 7
Direção –
Richard Brooks
Elenco –
Richard Widmark, Karl Marlden, Elaine Stewart, Russ Tamblyn, Steve Forrest,
Carleton Carpenter.
Num centro de treinamento militar, o sargento Thorne Ryan
(Richard Widmark) pega pesado para preparar recrutas novatos que serão enviados
para a Guerra da Coréia. Sujeito durão, tem como único amigo outro sargento,
Laverne Holt (Karl Marlden), que faz o contraponto mostrando tranquilidade. O
estilo rústico de Ryan o fará entrar em conflito com superiores, com a garota
Julie (Elaine Stewart) e até com seu amigo Holt.
Este foi talvez o primeiro
filme a mostrar o duro treinamento que os soldados americanos são obrigados a
enfrentar, inclusive situações que de tão absurdas se tornam engraçadas. O
roteiro também dá espaço para o inevitável drama, mas filmado com a competência
do bom diretor e roteirista Richard Brooks (“Os Profissionais”, “A Sangue
Frio”).
Como curiosidade, a premissa lembra um pouco o ótimo e superior
“Nascido para Matar” de Stanley Kubrick.
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