Direção –
Grant Heslov
Elenco –
George Clooney, Ewan McGregor, Jeff Bridges, Kevin Spacey, Stephen Lang,
Stephen Root, Robert Patrick, Waleed Zuaiter, Glenn Morshower, Rebecca Mader.
Em 2003, Bob Wilton (Ewan McGregor) é um acomodado
jornalista de uma pequena cidade, que após ser abandonado pela esposa (Rebecca Mader
de “Lost”) resolve mudar o foco da carreira e para mostrar que pode ser durão,
segue para cobrir a Guerra do Iraque.
Em um hotel de luxo no Kuwait, ele
encontra o estranho Lyn Cassidy (George Clooney), nome que havia ouvido quando
entrevistou um sujeito (Stephen Root) que dizia ter feito parte de uma unidade
do exército de soldados paranormais. Bob pensava que o sujeito fosse maluco,
porém ao encontrar Lynn e confirmar a história, ele decide se juntar ao homem para atravessar o deserto com destino ao Iraque, onde Lynn diz ter uma missão a
cumprir.
Em paralelo, o espectador conhecerá a história do pelotão paranormal
em flashback, quando nos anos oitenta um oficial hippie (Jeff Bridges
impagável) tentou criar o Exército da Nova Terra, que pregava a paz ao invés da guerra e ainda acreditava poder ensinar
soldados a ler mentes, atravessar paredes, ficar invisíveis e até matar cabras
com um olhar.
A absurda premissa é baseada num livro de Jon Ronson e logo no
início um aviso diz que "você ficaria surpreso com a quantidade de coisas
neste filme que são verídicas". Esta verdade se torna ainda mais absurda
quando ouvimos o diálogo entre dois oficiais, o bobalhão General Hopgood
(Stephen Lang) explicando para seu superior (Glenn Morshower) porque foi criado
o pelotão de paranormais.
O ator Grant Heslov que é sócio de George Clooney na
produtora Smoke House, dirige aqui seu segundo longa seguindo o estilo dos
Irmãos Cohen, misturando história absurda com personagens estranhos, porém
falta algo mais para alcançar o nível dos mestres.
O elenco também é destaque,
com Clooney usando um estranho bigode, Ewan McGregor como o jornalista covarde,
Jeff Bridges com um papel que lembra o Dude de “O Grande Lebowski” e Kevin
Spacey como o vilão invejoso e ganancioso.
O resultado é uma comédia diferente
que tira um sarro da guerra e do exército, em especial da arrogância americana.
8 comentários:
Sempre deixei esse filme para depois.......acho que o depois chegou. kk. Férias na universidade.
oi gostei muito de seu blog tbem tenho um mas ainda estou começando com o meu participe dele ja estou participando do seu blog tbem
http://diogo-seriesefilmes.blogspot.com.br/
Este está na minha lista já há um bom tempo, dia desse vi ele disponível em um site para download, mas acabei deixando de lado. Vou tentar ver em breve, me interessei ainda mais pelo comparativo que você fez com a obra dos Irmãos Cohen...
Este e um dos bons filmes que preciso, urgentemente, ver. O texto está muito bom, Hugo. Parabéns...
Renato - Este mês você terá de para assistir muito coisa.
Diogo - Valeu pela visita, em seguida irei conhecer seu blog.
J. Bruno - Segue a linha dos irmãos Cohen, mesmo sendo um pouco inferior.
Maxwell - Valeu.
Abraço a todos
Comédia bizarra, mas com os seus momentos. Faz lembrar os Coen um pouco, mas sem dúvida inferior, concordo. Abraço
http://onarradorsubjectivo.blogspot.pt/
Me decepcionei com esse filme. As bizarrices e absurdos tinham tudo pra fazer um filme divertidíssimo, mas acho que se pecou pelo excesso. Os atores estão ótimos, mas o enredo achei bem ruinzinho...
Az - Os personagens são mesmo bizarros, mas algumas situações são interessantes.
Abraço
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