quinta-feira, 1 de setembro de 2011

F. I. S. T.

F. I. S. T. (F. I. S. T. , EUA, 1978) – Nota 7
Direção – Norman Jewison
Elenco – Sylvester Stallone, Rod Steiger, Peter Boyle, Melinda Dillon, David Huffman, Kevin Conway, Tony Lo Bianco, Cassie Yates, Peter Donat, Richard Herd, Brian Dennehy.

Baseado livremente na vida do polêmico sindicalista Jimmy Hoffa (que rendeu “Hoffa, um Homem, uma Lenda” com Jack Nicholson) que desapareceu em 1975 e até hoje ninguém sabe o que realmente ocorreu, este filme tem roteiro do astro Stallone que vinha do sucesso de “Rocky – Um Lutador” em parceria com Joe Eszterhas que ficaria famoso anos depois com o roteiro de “Instinto Selvagem”. 

Aqui Stallone é o imigrante húngaro Johnny Kovak que trabalha como carregador numa transportadora e cansado de ser explorado, se rebela contra o empregador liderando alguns outros trabalhadores. Percebendo que Johnny é um líder natural, o sindicalista Mike Monahan (Richard Heard) o convida para trabalhar no sindicato dos caminhoneiros com o objetivo de recrutar trabalhadores do setor. Johnny aceita o trabalho junto do inseparável amigo Abe Belkin (David Huffman) dando início a uma carreira que terminará com ele sendo presidente do sindicato nacional. 

Para conseguir seu objetivo, Johnny utiliza de seu carisma para incitar greves, até mesmo usando a violência. Pelo caminho ele se une a um mafioso (Tony Lo Bianco), situação que o levará a grandes problemas com um senador (Rod Steiger). 

O filme pode ser dividido em duas partes, a primeira e mais interessante mostra o início da vida de Johnny no sindicato, os problemas enfrentados por ele e seu amigo Abe para unir os motoristas e seu casamento com Anna (Melinda Dillon), em seguida o filme pula quase duas décadas para mostrar o sindicato já consolidado e o início de seus problemas com o governo. Esta espaço de tempo deixa a impressão de que faltou algo na história, acredito que tenha sido uma opção em virtude do filme ter quase duas horas e meia e se outros fatos fossem mostrados a duração poderia ser longa demais. 

No geral é uma interessante visão de comos os sindicatos cresceram nos EUA nos anos cinqüenta e como seus líderes se envolveram em corrupção.

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