007 Sem Tempo Para Morrer (No Time to Die, Inglaterra / EUA, 2021) – Nota 5,5
Direção – Cary Joji Fukunaga
Elenco – Daniel Craig, Rami Malek, Léa Seydoux, Lashana Lynch, Ralph Fiennes, Ana de Armas, Ben Whishaw, Naomie Harris, Rory Kinnear, Jeffrey Wright, Billy Magnussen, Christoph Waltz, David Dencik, Dali Benssalah.
Aposentado e vivendo na Jamaica, James Bond (Daniel Craig) é procurado por seu amigo americano Felix Leiter (Jeffrey Wright), que é agente da CIA, para auxiliá-lo na busca de um terrorista desconhecido que com ajuda de um cientista (David Dencik) roubou uma nova tecnologia que pode ser utilizada como arma para assassinatos em massa.
Este premissa é apenas um fio de uma trama que durante os primeiros vinte e cinco minutos entrega uma ótima sequência de ação que passa a impressão de que seria um grande filme para marcar a despedida de Daniel Craig do papel de 007, o que infelizmente não aconteceu.
Com uma duração de duas horas e quarenta e três minutos, este é o filme mais longo da franquia e que ao mesmo tempo que tenta ser grandioso, se perde em meio a soluções que fogem completamente do “mundo de 007”.
Mesmo com mais duas ou três boas sequências de ação, principalmente a com Ana de Armas em Cuba, a brutalidade que Daniel Craig trouxe ao papel que renovou a série à partir do ótimo “Cassino Royale” aqui vai se dissipando com o desenrolar da trama que tenta ao mesmo domar e humanizar o personagem, levando até um final que vai contra tudo aquilo que transformou a série em sucesso durante sessenta anos.
Por todos os boatos que envolviam a produção, infelizmente eu já esperava algo assim. Agora fica a curiosidade de saber qual malabarismo os produtores vão utilizar para retomar o personagem. O pior ainda pode estar por vir.
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