Palavras nas Paredes do Banheiro (Words on Bathroom Walls, EUA, 2020) – Nota 7
Direção – Thor Freudenthal
Elenco – Charlie Plummer, Andy Garcia, Taylor Russell, AnnaSophia Robb, Molly Parker, Walton Goggins, Beth Grant, Devon Bostick, Lobo Sebastian.
Adam (Charlie Plummer) é um adolescente que descobre sofrer de esquizofrenia. Sem medicamentos, Adam tem alucinações com amigos imaginários e vê situações que não existem, causando diversos problemas para ele e as pessoas ao seu redor.
Baseado em um livro, este longa tem como um dos pontos positivos mostrar este sério problema mental de uma forma sóbria e até engraçada em alguns momentos, lógico que não deixando o drama de lado.
Outro acerto é a narração do protagonista vivido por Charlie Plummer, que conta sua história direto para a câmera em meio a uma sessão de terapia, explicando as situações difíceis que enfrentou, sua complicada relação com a mãe (Molly Paker) e o padrasto (Walton Goggins) e com sua nova namorada (Taylor Russell).
Um sacada curiosa e realista é quando ele cita que pessoas com doenças que podem levar a morte são tratadas com paciência e carinho, enquanto aquelas que sofrem com doenças mentais são vistas como problemáticas, com as pessoas se afastando.
Destaque também para a participação de Andy Garcia como um padre e para os três amigos imaginários do protagonista vividos por AnnaSophia Robb, Devon Bostick e Lobo Sebastian, cada um deles sendo um espécie de parte do subconsciente do jovem.
É um filme que me surpreendeu de forma positiva.
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