As Discípulas de Charles Manson (Charlie Says, EUA, 2018) – Nota 5
Direção – Mary Harron
Elenco – Hannah Murray, Matt Smith, Sosie Bacon, Marianne Rendon, Merritt Wever, Suki Waterhouse, Chace Crawford, Annabeth Gish, Kayli Carter, Grace Van Dien.
Los Angeles, anos setenta. A professora Karlene (Merritt Wever) recebe a missão de ensinar três mulheres que estão condenadas a prisão perpétua por terem participado do assassinato de Sharon Tate, crime bárbaro que teve como mentor o maluco Charles Manson (Matt Smith).
Enquanto Karlene tenta entender o porquê dos crimes, uma segunda narrativa volta para 1969 detalhando a vida das garotas no rancho em que Manson liderava um grupo de jovens hippies.
A diretora Mary Harron utilizou a sinistra história real para tentar humanizar as três jovens que participaram de um crime que não merece perdão. Elas são mostradas mais como ingênuas que sofreram uma lavagem cerebral do que como malucos assassinas.
A narrativa também perde bastante tempo mostrando os discursos bizarros de Manson e as orgias no rancho.
É um filme estranho, que parece mais um obra panfletária em prol da vitimização de criminosos.
Um Tiro Para Andy Warhol (I Shot Andy Warhol, Inglaterra / EUA, 1996) – Nota 4Direção – Mary Harron
Elenco – Lili Taylor, Jared Harris, Stephen Dorff, Martha Plimpton, Lothaire Bluteau, Michael Imperioli, Tahnee Welch, Jill Hennessy, Bill Sage, Mark Margolis.
Em meados dos anos sessenta, a feminista radical Valerie Solanas (Lili Taylor) escreve um manifesto demonstrando ódio contra os homens. Sua vida a leva a cruzar o caminho do pintor Andy Warhol (Jared Harris), que era uma espécie de guru da cena artística independente nos EUA.
Valerie fica obcecada em levar para os palcos uma peça que ela mesma escreveu, acreditando que Andy Warhol deveria bancar o projeto. Uma série de situações e conflitos levam Valerie a tentar matar Warhol.
Baseado em uma história real, este longa é repleto de personagens exóticos ligados a arte que frequentavam o círculo de amizades de Andy Warhol.
A interpretação forte e ousada de Lili Taylor retrata uma personagem terrível, que muitos tentam defender por causa do seu sofrimento na infância, mas não não pode servir desculpa para seu radicalismo, ou seja, é mais um filme panfletário.
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