Perdido em Marte (The Martian, EUA / Inglaterra, 2015) –
Nota 8
Direção – Ridley Scott
Elenco – Matt Damon, Jessica Chastain, Chiwetel Ejiofor,
Jeff Daniels, Kristen Wiig, Michael Peña, Sean Bean, Kate Mara, Sebastian Stan,
Aksel Hennie, Benedict Wong, Mackenzie Davis, Donald Glover.
Durante uma missão em Marte, um grupo de astronautas está explorando o planeta quando são surpreendidos por uma violenta tempestade. Um deles é Mark Watney (Matt
Damon), que após ser atingido por uma antena desaparece em meio à poeira.
Os demais
integrantes conseguem voltar para o foguete e acreditam que o amigo morreu.
Eles decolam em direção a Terra e avisam do acidente. O que ninguém imagina é
que Mark sobreviveu. Ele consegue voltar para a estação, mas sabe que
dificilmente sobreviverá, pois tem pouca comida e água. Ao invés de desistir,
Mark se esforça para criar soluções e também para tentar avisar a Nasa de que
ele está vivo.
Está ótima ficção é claramente um filhote do sucesso de
“Interestelar”. Ainda considero o filme de Nolan superior, mas este trabalho de
Ridley Scott é extremamente competente ao misturar drama, ação, suspense e até
discussões políticas.
O roteiro explora a inteligência do personagem principal,
uma espécie de “MacGyver espacial”, que utiliza seus conhecimentos para criar
soluções malucas que o ajudam a sobreviver no inóspito planeta.
A princípio, eu
esperava algo parecido com “Náufrago”, porém diferente do personagem de Tom
Hanks que beirava a loucura, o astronauta de Matt Damon é totalmente focado em
seus objetivos. Seus sentimentos afloram apenas em algumas sequências cruciais.
Além
de Damon, vários coadjuvantes tem papéis importantes na trama, inclusive alguns
que aparecem pouco, como o maluco especialista em astrodinâmica interpretado
por Donald Glover.
É um ótimo filme, em que o espectador nem percebe as quase
duas horas e meia de duração.
2 comentários:
Parecia obra do Robert Zemeckis, mas não, era do Ridley Scott que finalmente entregou um filme bom. Esta entre os Melhores do Ano!
Abraço.
Rodrigo - É com certeza um dos melhores filmes do ano.
Abraço
Postar um comentário