Planeta dos Macacos: O Confronto (Dawn of the Planet of the
Apes, EUA, 2014) – Nota 8
Direção – Matt Reeves
Elenco – Andy Serkis, Jason Clarke, Gary Oldman, Keri
Russell, Toby Kebbell, Kodi Smit McPhee, Kirk Acevedo, Judy Greer, Jon Eyez,
Enrique Murciano.
Dez anos após os macacos liderados por Cesar (Andy Serkis) se
rebelarem e fugirem para a floresta nos arredores de San Francisco, a sociedade
humana entrou em colapso. A gripe que surgiu em consequência das experiências em
laboratório com os macacos dizimou grande parte da população, com os
sobreviventes vivendo em condições precárias. Quando o combustível está prestes
a acabar, os sobreviventes precisam chegar até uma represa para ligar uma
pequena hidrelétrica para gerar energia, porém a construção fica exatamente
onde os macacos criaram sua sociedade. Uma série de desentendimentos e alguns
atos de violência levarão os dois grupos a um brutal confronto.
O original “Planeta
dos Macacos” é um dos maiores clássicos da história do cinema, que gerou quatro
sequências e uma série de tv. Em 2001, a nova versão assinada por Tim Burton
modificou grande parte da história e com seu final polêmico dividiu crítica e
pública, fato que abortou uma possível franquia.
Em 2011, o prequel “Planeta
dos Macacos – A Origem” surpreendeu com um ótimo roteiro, narrativa ágil e uma
ótima caracterização dos macacos, principalmente de Andy Serkis como Cesar. O
merecido sucesso abriu as a portas para esta continuação que resulta em um
filme da mesma qualidade, dando seguimento a história novamente com um belo roteiro.
É basicamente um filme de guerra, com vários elementos
que caracterizam este tipo de conflito, sendo muito parecido com as guerras entre
nações que conhecemos. Dos dois lados temos líderes divididos entre a paz e a
guerra, atos de lealdade e traição, preconceito e defesa da família, tudo em nome
da sobrevivência e para alguns também a busca pelo poder.
O grande destaque do
elenco é o trabalho de Andy Serkis como Cesar. Ele consegue dar vida ao líder
dos macacos demonstrando todo o tipo de sentimento por trás da maquiagem
pesada.
O gancho final e a qualidade do filme criam a obrigação de uma nova sequência. O espectador espera e agradece.
4 comentários:
Na minha opinião, um dos melhores filmes do ano.
http://filme-do-dia.blogspot.com.br/
Tomara que a sequência mantenha o padrão. A melhor coisa que fizeram foi fazer o reboot em vez de continuar o filme de Burton.
Não apenas Andy Serkis, mas todos os atores por trás dos macacos estão muito bem. Gosto muito de Toby Kebbell como Koba, Nick Thurston como Olhos Azuis e Karin Konoval como Maurice. A Academia tem que começar a reconhecer a atuação por trás do CGI.
bjs
Kahlil - Com certeza está entre os melhores do ano.
Gustavo - Sem dúvida, uma sequência para o filme de Burton seria complicada.
Amanda - Concordo, estas atuações ajudaram muito na qualidade do filme.
Abraço
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