Pearl
Harbor (Pearl Harbor, EUA, 2001) – Nota 5,5
Direção – Michael Bay
Elenco – Ben Affleck, Josh
Hartnett, Kate Beckinsale, Cuba Gooding Jr, Alec Baldwin, Jon Voight, William
Lee Scott, Ewen Bremner, Mako, Colm Feore, Cary Hiroyuki Tagawa, Dan Aykoryd,
William Fichtner, Jennifer Garner, Catherine Kellner, Jaime Jing, Michael
Shannon, Matthew Davis, John Fujioka, Steve Rankin, Brian Haley, Scott Wilson.
Rafe (Ben Affleck) e Danny (Josh Hartnett) são amigos
de infância que se alistam para serem pilotos de caça durante a Segunda Guerra
Mundial. Rafe segue para a Europa, onde se junta a Força Aérea Inglesa para defender o Reino Unido dos ataques alemães, enquanto Danny fica nos Estados Unidos, mas é
destacado para seguir ao Havaí, mesmo local para onde vai a enfermeira Evelyn
(Kate Beckinsale), namorada de Rafe.
Quando o avião de Rafe é abatido na
Europa, Danny e Evelyn acreditam que o amigo tenha falecido. Não demora para os
dois engatarem um romance, que se transforma em crise quando Rafe reaparece,
tendo sobrevivido ao acidente. A crise do triângulo amoroso também dura pouco,
pois no dia seguinte Pearl Harbor é atacada pelas forças japonesas.
Este longa
pode ser considerado o auge do exagero visual da carreira de Michael Bay. Ele
pegou um fato histórico marcante, que já foi explorado a exaustão pelos
americanos que gostam de defender o país e o transformou numa apoteose de
explosões, rasantes de aviões, cortes rápidos e cenas emotivas em câmera lenta,
em um desagradável espetáculo exagerado.
Para piorar, ao invés de focar apenas
no ataque japonês, o roteiro de Randall Wallace (“Coração Valente") ainda mostra
o contra ataque americano, resultando numa patriotada das piores, sem contar no triângulo
amoroso água com açúcar.
Não considero Michael Bay um diretor ruim, ele
entregou bons trabalhos como “Os Bad Boys” e “A Rocha”, porém é impossível não
criticar o absurdo estético e o roteiro ruim deste “Pearl Harbor”.
3 comentários:
O triângulo amoroso completamente sem noção dilui a eficácia do filme. Tentaram seguir a fórmula Titanic descaradamente e deu no que deu.
É um filme problemático mesmo. Uma pena, pois o tema poderia ser melhor explorado (não o triângulo, rs)
bjs
Gustavo - O filme passou longe de "Titanic".
Amanda - A história real é trágica é rica, mas a abordagem foi ruim.
Abraço
Postar um comentário