Justa Causa
(Just Cause, EUA, 1995) – Nota 6
Direção – Arne Glimcher
Elenco – Sean
Connery, Laurence Fishburne, Kate Capshaw, Blair Underwood, Ed Harris, Ned
Beatty, Ruby Dee, Christopher Murray, Ruby Dee, Scarlett Johansson, Daniel J. Travanti,
Liz Torres, Lynne Thigpen, Victor Slezak, Kevin McCarthy.
Depois de
vinte e cinco anos longe dos tribunais, o advogado e hoje professor de direito
Paul Armstrong (Sean Connery), recebe a proposta para defender um jovem negro
(Blair Underwood) que foi condenado à morte na Flórida com a acusação de ter
violentado e assassinado uma garota branca de onze anos.
O jovem era universitário
e aparentemente tinha uma vida respeitável, sem contar que sua confissão foi
conseguida sob tortura pelo xerife Tanny Brown (Laurence Fishburne), policial
também negro e que era amigo da família da vítima. Paul acaba aceitando o
desafio por acreditar na inocência do jovem, porém não imagina que a história é
bem mais complicada do que parece.
O início passa a impressão de que o filme
seria um drama sobre luta contra a injustiça, porém a reviravolta que ocorre na
metade da história o transforma em um suspense repleto de clichês, que piora
por conta dos furos no roteiro.
É uma pena que a boa premissa é o ótimo elenco
tenham sido desperdiçados. O elenco tem ainda como destaques Ed Harris como um
psicopata e Scarlett Johansson aos dez anos de idade no papel da filha de Sean Connery.
Um Beijo
Antes de Morrer (A Kiss Before Dying, EUA / Inglaterra, 1991) – Nota 6,5
Direção –
James Dearden
Elenco –
Matt Dillon, Sean Young, Max Von Sydow, James Russo, Diane Ladd, Joie Lee, Rory
Cochrane.
Em uma
universidade de Filadélfia, Jonathan Corliss (Matt Dillon) é um ambicioso e
inescrupuloso estudante que namora em segredo a bela Dorothy Carlsson (Sean
Young), filha do milionário Thor Carlsson (Max Von Sydow). Quando Dorothy
descobre estar grávida e conta para Jonathan, o sujeito que não deseja casar e
pensa apenas no dinheiro da família da moça, decide matá-la forjando um
suicídio.
Pouco tempo depois, Jonathan segue para Nova York e se aproxima de
Ellen (Sean Young em papel duplo), irmã gêmea de Dorothy. Os dois iniciam um
relacionamento, porém Ellen duvida que sua irmã tenha cometido suicídio e
decide investigar, descobrindo fatos obscuros do passado de Jonathan e passando
também a correr perigo.
A trama buscou inspiração nos antigos filmes noir,
inclusive sendo uma versão de “Amor, Prelúdio de Morte” de 1956, que tinha
Robert Wagner e Jeffrey Hunter nos papéis principais.
A premissa é
interessante, o problema surge com o confuso roteiro e as interpretações ruins
do casal principal. Matt Dillon está canastrão como o conquistador assassino e
a bela Sean Young não segura as pontas em papel duplo. Por sinal, na sequência
da carreira, Sean Young jamais voltou a ter algum papel importante de
protagonista, mesmo estando na ativa até hoje, ela se tornou uma mera
coadjuvante em diversas produções.
Como informação, o filme é baseado em um
livro de Ira Levin, autor de “Os Meninos do Brazil”.
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