Tudo começou a desabar quando Julia Roberts o abandonou dias antes do casamento. Em seguida, filmes como "Hospital de Heróis" e "O Silêncio do Lago" fracassaram, restando ao ator papéis de coadjuvantes em grandes produções ou de protagonista em filmes menores sem grande qualidade.
Quando sua carreira parecia condenada a mediocridade, surgiu a chance na série "24 Horas" e o personagem de Jack Bauer o transformou novamente em astro.
Nesta postagem comento alguns fracassos da carreira de Sutherland.
Procura-se (Woman Wanted, EUA,
2000) – Nota 6
Direção – Kiefer Sutherland (Alan Smithee)
Elenco – Holly Hunter, Kiefer Sutherland,
Michael Moriarty, Carrie Preston.
Este drama familiar tem como personagem
principal a governanta Emma (Holly Hunter), que aceita um emprego na casa do
professor viúvo Richard (Michael Moriarty), que vive com o filho problemático
Wendell (Kiefer Sutherland). Após pouco tempo, percebe-se que os três
personagens tem problemas, a relação entre pai e filho praticamente não existe e a governanta tem um passado triste com seu ex-marido. Este mar de sofrimentos fará com que eles se aproximem e tentem esquecer o passado.
Dirigido pela ator
Kiefer Sutherland, esta obra é um pouco arrastada e apesar dos dramas da
história, o filme não empolga. Os momentos que deveriam ter emoção são frios demais, além disso, provavelmente deve ter ocorrido algum problema
entre Sutherland e os produtores, pois ele assina o
filme utilizando o famoso pseudônimo Alan Smithee. Para quem não sabe, este
pseudônimo foi criado nos anos sessenta, sendo utilizado quando o diretor não
aceita a intromissão do produtor na montagem final do filme. Com certeza você
já assistiu algum filme dirigido por Alan Smithee.
Quase Sem Destino (Flashback, EUA, 1990) – Nota 6
Direção – Franco Amurri
Elenco – Dennis Hopper, Kiefer Sutherland, Carol Kane, Paul Dooley, Cliff
DeYoung, Richard Masur, Michael McKean.
O agente do FBI John Buckner (Kiefer Sutherland) é encarregado de levar
para uma prisão federal o fugitivo Huey Walker (Dennis Hopper), um hippie que
fora condenado por um atentado nos anos sessenta. Buckner é um sujeito
totalmente correto, que segue a risca as regras do FBI. Mesmo assim, o malandro
Huey consegue enganá-lo durante a viagem de trem e foge, para desespero de
Buckner que precisa recapturá-lo para manter a carreira.
Mesmo longe de ser um
grande filme, a premissa é uma ótima sacada, ao colocar o ícone da rebeldia Dennis
Hopper como o hippie fora de época, sujeito que parece não ter saído dos anos
sessenta, em contraste com o careta Buckner, que tenta deixar de lado seu
passado de filho de um casal de hippies. Este diferença de personalidades gera
alguns bons momentos, assim como a trilha sonora recheada de clássicos dos anos
sessenta, como a marcante “Born To Be Wild”, consagrada em “Sem Destino”, obra
cult de Dennis Hopper.
Renegados
Pela Justiça (Renegades, EUA, 1989) – Nota 5
Direção –
Jack Sholder
Elenco –
Kiefer Sutherland, Lou Diamond Phillips, Jami Gertz, Robert Knepper, Bill
Smitrovich, Clark Johnson, Floyd Red Crow Westerman.
Buster
McHenry (Kiefer Sutherland) é um policial que consegue se infiltrar em uma
quadrilha de assaltantes. Quando o bando assalta um banco e mata duas pessoas,
Buster fica a um passo de se tornar criminoso. Para piorar, eles roubam uma lança indígena considerada sagrada. Um jovem índio (Lou Diamond Phillips) toma
para si a missão de recuperar a lança.
Com uma trama absurda e uma fraca
direção de Jack Sholder (do péssimo “A Hora do Pesadelo II” e do cult “The
Hidden – O Escondido”), o filme tem como único destaque as cenas de ação. É o típico filme descartável dos anos oitenta.
A
Sombra do Desejo (The Last Days of Frank the Fly, EUA, 1996) – Nota 5,5
Direção
– Peter Markle
Elenco
– Dennis Hopper, Kiefer Sutherland, Daryl Hannah, Michael Madsen, Tia Carrere,
Dayton Callie.
Frank
(Dennis Hopper) é um subalterno da Máfia sempre desrespeitado pelo chefão Sal
(Michael Madsen) e seu comparsa Vic (Dayton Callie). Quando Frank é enviado ao
set de um filme pornô dirigido por Joey (Kiefer Sutherland), sujeito que foi
obrigado a aceitar o trabalho por dever dinheiro para Sal, ele conhece a bela
atriz Margareth (Daryl Hannah), por quem se apaixona. Margareth tentou ser
atriz séria, mas se afundou nas drogas e prostituição, se tornando propriedade
do violento Sal. Para salvar a garota, Frank cria um plano para eliminar Sal
com a ajuda de Joey e Margareth, porém as coisas não acontecem como o planejado.
A trama repleta de traições e mentiras, que poderia lembrar um filme
noir, na verdade resulta numa história confusa com personagens caricatos. Além
do roteiro ruim escrito pelo ator Dayton Callie, a direção de Peter Markle, com
carreira apenas em séries e telefilmes, também não ajuda.
Visões Perigosas (After Alice, Inglaterra / Canadá /
Alemanha, 2000) – Nota 5,5
Direção –
Paul Marcus
Elenco –
Kiefer Sutherland, Henry Czerny, Polly Walker, Gary Hudson.
O detetive
Mickey (Kiefer Sutherland) está no limite. Bebe e fuma demais, atormentado por
visões dos crimes que investiga. Mickey fica ainda mais confuso quando um serial
killer apelidado de Jabberwocky voltar a atacar após um hiato de dez anos. Em
meio a investigação, Mickey conhece uma doutora (Polly Walker) especialista em
paranormalidade, que o ajuda a entender o porque de suas visões.
Mesmo tendo um
razoável clima de suspense, o longa perde força com uma trama confusa que
parece um episódio esticado de seriado de tv. O espectador que gosta do gênero
não terá dificuldades em descobrir a identidade do assassino.
A Hora da Morte (The Killing Time, EUA, 1987) – Nota 5,5
Direção – Rick King
Elenco – Beau Bridges, Kiefer Sutherland, Wayne Rodgers, Joe
Don Baker, Camelia Kath, Michael Madsen.
Um psicopata (Kiefer Sutherland) assassina um sujeito que
seguia para uma cidade costeira da Califórnia, onde tomaria posse como
assistente do xerife. O maluco decide tomar o lugar da vítima e se apresenta no
local. Ele toma posse do cargo, mas não imagina que o xerife (Beau Bridges) tem
uma amante (Camelia Kath) e que o casal tem um plano para assassinar o marido
da adúltera (Wayne Rodgers) e incriminá-lo.
A trama cheia de mentiras e
traições tinha potencial para render um bom filme, assim como o elenco
competente, porém o ritmo arrastado e a falta de talento do diretor Rick King
comprometem muito o resultado.
2 comentários:
eu gosto bastante desse ator. beijos, pedrita
Pedrita - Kiefer é um sujeito carismático, mas já fez vários filmes ruins tb.
Bjos
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