sábado, 8 de março de 2014

O Soldado do Futuro

O Soldado do Futuro (Soldier, Inglaterra / EUA, 1998) – Nota 7
Direção – Paul W. S. Anderson
Elenco – Kurt Russell, Jason Scott Lee, Connie Nielsen, Sean Pertwee, Jason Isaacs, Gary Busey, Michael Chiklis.

Em 2036, após lutar em várias guerras, o veterano soldado Todd (Kurt Russell) falha ao participar de testes preparados especialmente para uma nova geração de recrutas, que além do treinamento físico, também passaram por um processo de alteração genética. Descartado pelo exército, Todd é enviado para um planeta isolado que fora colonizado anos antes e após um acidente se tornou uma espécie de depósito de lixo do governo. No local, Todd encontra sobreviventes da colonização e se torna a única esperança eles se defenderem dos violentos soldados. 

O diretor inglês Paul W. S. Anderson surgiu para o cinema com o drama sobre jovens delinquentes chamado “Shopping”, que fez algum sucesso no circuito independente e abriu as portas de Hollywood. Já no seu trabalho seguinte, o divertido “Mortal Kombat”, Anderson mostrou que seu gosto na verdade era para ficção, sempre misturando efeitos especiais atuais com uma trama de filme B. Esta escolha resultou em filmes detonados pela crítica, mas que agradaram ao público que procura diversão sem compromisso. 

Este “O Soldado do Futuro” recicla várias ideias do gênero numa trama simples recheada com boas cenas de ação e uma competente atuação de Kurt Russell como o soldado frio que descobre seu lado humano que estava esquecido e assim decide ajudar os sobreviventes. 

Para quem gosta do gênero, o longa é uma boa pedida.

2 comentários:

Marcelo Keiser disse...

Eu assisti esse filme no cinema. Curiosamente Kurt Russel tem um número de falas que dá para contar nos dedos de tão poucas. A crítica especializada desceu a lenha na época em relação a esse aspecto do personagem. É um filme razoável e como você mesmo disse, é mais interessante para quem gosta do gênero ele se encaixa.

abraço

Gustavo disse...

Como sci-fi é meu gênero favorito, acho que vou deixar de lado a desconfiança e ousar assistir.