O Capital (Le Capital, França, 2012) – Nota 7,5
Direção – Costa Gavras
Elenco – Gad Elmaleh, Gabriel Byrne, Natacha Régnier, Céline
Sallette, Liya Kebede, Hippolyte Girardot, Daniel Mesguich, Olga Grumberg,
Bernard Le Coq, Phillipe Duclos.
Quando o presidente de um grande banco francês fica doente, os
membros do conselho pensam rapidamente em escolher o novo sucessor, porém o sujeito
mesmo debilitado consegue indicar como substituto o jovem (em relação aos
veteranos do conselho) Marc Tourneuil (Gad Elmaleh).
Torneuil escreveu a
biografia do presidente do banco, que adorou o livro e o colocou como membro do
conselho. O pensamento dos homens do conselho é manter Tourneuil no cargo até a
morte do presidente atual, porém eles não contavam que a ambição do rapaz o
transformasse em forte oponente e criasse uma verdadeira guerra. Para complicar
ainda mais a situação, um grupo de investidores americanos tem um sujeito
(Gabriel Byrne) infiltrado no conselho com o objetivo de pressionar Tourneuil a
facilitar a venda das ações do banco.
Este emaranhado de disputas políticas,
mentiras e traições resulta em outro bom filme do grego Costa Gavras, especialista
em dramas políticos e sociais, principalmente em mostrar a sujeira por trás dos
governos e das grandes corporações.
Aqui o alvo é o mercado financeiro, onde
acionistas exigem lucrar sem se preocupar com as consequências e a sucessão de
um grande cargo se transforma numa disputa tão suja como as negociações da
Máfia.
O personagem do marroquino Gad Elmaleh é o típico alpinista social
ambicioso, que não mede esforços para se manter no topo e usufruir das benesses
da elite, mesmo que tenha de demitir milhares pessoas ou deixar de lado a
esposa (Natacha Régnier).
Para quem gosta do gênero e do estilo de Costa Gravas,
este longa é uma boa opção.
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