12 Anos de Escravidão (12 Years a Slave, EUA / Inglaterra,
2013) – Nota 8,5
Direção –
Steve McQueen
Elenco –
Chiwetel Ejiofor, Michael Fassbender, Benedict Cumberbatch, Paul Dano, Sarah
Paulson, Lupita Nyong’o, Paul Giamatti, Michael Kenneth Williams, Liza J. Bennett,
J. D. Evermore, Alfre Woodard, Garret Dillahunt, Brad Pitt.
Em 1841, na cidade de Saratoga, o negro Solomon Northup
(Chiwetel Ejiofor) é um homem livre, casado e com dois filhos, que tem o
talento de tocar violino. Quando dois homens o convidam para tocar em um circo
em Washington oferecendo um bom dinheiro pelo trabalho, Solomon aceita e não
imagina que na verdade os sujeitos pretendem sequestrá-lo para vendê-lo como
escravo. Solomon é levado para o sul do país onde viverá um inferno por doze
anos, trabalhando em plantações, sendo obrigado a ficar calado, sofrendo e
vendo outros escravos sendo humilhados e até assassinados.
Baseado na triste
história real de Solomon Northup, este longa pode ser considerado um dos melhores
já produzidos sobre a escravidão nos Estados Unidos, principalmente pela forma
realista como mostra a relação entre donos e escravos, onde mesmo aqueles proprietários
que viam os negros como pessoas, não tinham coragem de tomar alguma atitude
para mudar a situação. Um exemplo é o personagem de mestre Ford (Benedict
Cumberbatch), que prefere vender Solomon ao invés de soltá-lo, mesmo sabendo
que ele era um homem livre.
A crueldade de algumas sequências passam todo o
sofrimento e a angústia dos escravos, além do medo quando precisavam encarar
seus donos, muitos deles cruéis, aqui representados de forma sinistra por personagens como de Paul Dano e do casal Epps, interpretados por Michael
Fassbender e Sarah Paulson.
Além do sempre competente Michael Fassbender, os
grandes destaques são as interpretações de Chiwetel Ejiofor como o protagonista
e da jovem negra Lupita Nyong’o, que sofre o diabo nas mãos do casal Epps, num papel que
merecidamente lhe valeu o Oscar de Atriz Coadjuvante.
A vitória como Melhor
Filme no Oscar não surpreende, pois os membros da Academia adoram premiar histórias
de sofrimento e superação.
4 comentários:
Pois é, história de sofrimento e superação com muitas questões políticas em jogo. Acho um bom filme e cumpre a média para passar pela Academia.
bjs
Amanda - Mesmo assim considero um filme acima da média.
Bjos
acho q tb um motivo da premiação foi para tentar se redimir do que não há perdão. beijos, pedrita
Pedrita - A Academia adora este tipo de filme sobre superação.
Bjos
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