O Passageiro do Futuro (The Lawnmower Man, EUA, 1992) – Nota
5,5
Direção – Brett Leonard
Elenco – Pierce Brosnan, Jeff Fahey, Jenny Wright, Austin
O'Brein, Geoffrey Lewis, Dean Norris, John Laughlin, Troy Evans.
O cientista Lawrence Angelo (Pierce Brosnan)
desenvolve um estudo sobre realidade virtual, porém precisa de alguém para ser
a cobaia de seu experimento. Angelo escolhe o jardineiro Jobe (Jeff Fahey), um
sujeito com deficiência mental. Angelo liga o cérebro de Jobe a um computador e
a experiência funciona, com o pobre rapaz participando de um estranha viagem
virtual. O que o cientista não imaginava é que a experiência modificaria o
cérebro de Jobe, que aumentaria sua capacidade intelectual e este começaria a
pensar por si mesmo, se rebelando contra o “mestre”.
Quando foi lançado, este
filme chamou a atenção por dois motivos. Primeiro pela briga entre o escritor
Stephen King e os produtores, que utilizaram o mesmo título de um livro do
autor, inclusive espalhando na mídia quer seria uma adaptação, porém a história
é completamente diferente do livro.
O segundo ponto foram os efeitos especiais
criados em computador, uma novidade na época em que o CGI ainda estava
engatinhando, o que para muitos resultaria num filme que marcante, porém
o resultado foi bem diferente.
Passada a curiosidade, o público e a crítica
percebeu que o longa era uma ficção com história rasa comandada por um diretor
sem talento, que ainda cometeria outra bomba, o fraco “Assassino Virtual” com
Denzel Washington e Russell Crowe.
Na época, Pierce Brosnan que tentava migrar a
carreira da tv para o cinema e o canastrão Jeff Fahey que ainda sonhava em se tornar astro, pouco puderam fazer neste longa equivocado.
O Passageiro do Futuro 2 – Dominando o Ciberespaço (Lawnmower
Man 2: Beyond Cyberspace, EUA, 1996) – Nota 3
Direção –
Farhad Mann
Elenco –
Patrick Bergin, Matt Frewer, Austin O’Brien, Kevin Conway.
Após ser ressuscitado pelo dr. Walker (Kevin Conway), o
jardineiro Jobe (agora vivido por Matt Frewer) faz contato telepático com o
adolescente Peter (Austin O’Brien, o único ator do original que trabalha nesta
sequência), avisando que o cientista criou um chip para interligar em rede
todos os computadores do mundo com seu cérebro e assim instalar o caos cibernético.
Para enfrentar a ameaça, Peter procura o dr. Trace (Patrick Bergin), que teve
suas pesquisas roubadas por Walker e por isso é o único que pode impedir os
planos do cientista louco.
Produzir sequências de filmes ruins é quase uma praga
em Hollywood, neste caso o absurdo é gigantesco, pois o original já era um
filme totalmente descartável. Esta sequência tenta se apoiar nos efeitos
especiais que já estavam mais avançados e na trama sobre uma catástrofe
cibernética numa época em que internet começava a a virar realidade, porém
resultado é desastroso.
Pouca coisa se salva neste salada virtual indigesta,
inclusive o péssimo elenco encabeçado pelo canastrão Patrick Bergin e o
estranho Matt Frewer, que foi escolhido pelo papel por ter interpretado uma
espécie de “repórter virtual” na cult série dos anos oitenta chamada “Max Hedroom”.
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