segunda-feira, 24 de março de 2014

O Passageiro do Futuro 1 e 2


O Passageiro do Futuro (The Lawnmower Man, EUA, 1992) – Nota 5,5
Direção – Brett Leonard
Elenco – Pierce Brosnan, Jeff Fahey, Jenny Wright, Austin O'Brein, Geoffrey Lewis, Dean Norris, John Laughlin, Troy Evans.

O cientista Lawrence Angelo (Pierce Brosnan) desenvolve um estudo sobre realidade virtual, porém precisa de alguém para ser a cobaia de seu experimento. Angelo escolhe o jardineiro Jobe (Jeff Fahey), um sujeito com deficiência mental. Angelo liga o cérebro de Jobe a um computador e a experiência funciona, com o pobre rapaz participando de um estranha viagem virtual. O que o cientista não imaginava é que a experiência modificaria o cérebro de Jobe, que aumentaria sua capacidade intelectual e este começaria a pensar por si mesmo, se rebelando contra o “mestre”.

Quando foi lançado, este filme chamou a atenção por dois motivos. Primeiro pela briga entre o escritor Stephen King e os produtores, que utilizaram o mesmo título de um livro do autor, inclusive espalhando na mídia quer seria uma adaptação, porém a história é completamente diferente do livro.

O segundo ponto foram os efeitos especiais criados em computador, uma novidade na época em que o CGI ainda estava engatinhando, o que para muitos resultaria num filme que marcante, porém o resultado foi bem diferente.

Passada a curiosidade, o público e a crítica percebeu que o longa era uma ficção com história rasa comandada por um diretor sem talento, que ainda cometeria outra bomba, o fraco “Assassino Virtual” com Denzel Washington e Russell Crowe.

Na época, Pierce Brosnan que tentava migrar a carreira da tv para o cinema e o canastrão Jeff Fahey que ainda sonhava em se tornar astro, pouco puderam fazer neste longa equivocado.

O Passageiro do Futuro 2 – Dominando o Ciberespaço (Lawnmower Man 2: Beyond Cyberspace, EUA, 1996) – Nota 3
Direção – Farhad Mann
Elenco – Patrick Bergin, Matt Frewer, Austin O’Brien, Kevin Conway.

Após ser ressuscitado pelo dr. Walker (Kevin Conway), o jardineiro Jobe (agora vivido por Matt Frewer) faz contato telepático com o adolescente Peter (Austin O’Brien, o único ator do original que trabalha nesta sequência), avisando que o cientista criou um chip para interligar em rede todos os computadores do mundo com seu cérebro e assim instalar o caos cibernético. Para enfrentar a ameaça, Peter procura o dr. Trace (Patrick Bergin), que teve suas pesquisas roubadas por Walker e por isso é o único que pode impedir os planos do cientista louco. 

Produzir sequências de filmes ruins é quase uma praga em Hollywood, neste caso o absurdo é gigantesco, pois o original já era um filme totalmente descartável. Esta sequência tenta se apoiar nos efeitos especiais que já estavam mais avançados e na trama sobre uma catástrofe cibernética numa época em que internet começava a a virar realidade, porém resultado é desastroso. 

Pouca coisa se salva neste salada virtual indigesta, inclusive o péssimo elenco encabeçado pelo canastrão Patrick Bergin e o estranho Matt Frewer, que foi escolhido pelo papel por ter interpretado uma espécie de “repórter virtual” na cult série dos anos oitenta chamada “Max Hedroom”. 

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