Alien – A
Ressurreição (Alien: Resurrection, EUA, 1997) – Nota 7,5
Direção -
Jean Pierre Jeunet
Elenco –
Sigourney Weaver, Winona Ryder, Ron Perlman, Dominique Pinon, J. E. Freeman,
Brad Dourif, Michael Wincott, Dan Hedaya, Gary Dourdan, Kim Flowers, Raymond
Cruz, Leland Orser.
Duzentos
anos após morrer enfrentando o alien que atacou a colônia penal espacial onde vivia
após ser resgatada, a tenente Ripley (Sigourney Weaver) renasce clonada por
cientistas em uma estação espacial. Mesmo tendo a consciência da verdadeira
Ripley, o clone carrega seu DNA misturado com o do alien, o que resulta numa
força fora do normal para a tenente.
Os cientistas também recriaram os aliens
assassinos, com objetivo de utilizá-los como armas, porém o experimento foge do
controle as criaturas começam a atacar a estação. Além da tenente Ripley, a
chance de sobrevivência está nas mãos de um grupo de mercenários.
Considerado
por muitos como o pior filme da série, este longa está longe de ser ruim,
lógico que não podemos comparar com as obras de Ridley Scott e James Cameron.
Para o espectador que gosta do gênero, a trama fantasiosa escrita para justificar a volta da personagem de
Sigourney Weaver é apenas um pequeno detalhe. A personagem é um ícone da série e novamente se destaca nas ótimas
cenas de ação, mesmo estando com quarenta e oito anos na época.
Além das cenas de ação, outro ponto
positivo é o visual criado pelo francês Jean Pierre Jeunet, que ficou famoso em
parceria com Marc Caro nos interessantes “Delicatessen” e “Ladrão de Sonhos”,
longas marcantes pelo visual colorido e criativo, estilo que Jeunet continuaria
utilizando e chegaria ao auge com o ótimo “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”.
O elenco é repleto de atores mal encarados (Ron Perlman, Brad Dourif, Michael
Wincott e o estranho francês Dominique Pinon em uma cadeira de rodas turbinada
com armas), tendo como seu ponto fraco a participação de Winona Ryder. Mesmo
com a personagem carregando um segredo, fica dificil aceitar a atriz pequenina
e com cara de menina no papel de mercenária.
O resultado é um longa de ficção
ágil, com cenas de ação competentes e muita violência.
6 comentários:
Também gosto desse filme, bizarro, quase paródico, gosmento. Mas não o levo a sério como obra canônica. Pra mim, Ellen Ripley morreu em Alien³ e um clone não é a mesma coisa...
Gustavo - É isso mesmo, o filme é divertido como ficção, mas não deve ser levado a sério.
Abraço
Pode parecer maluquice, mas foi o primeiro que vi da série, rsrs. Vi no cinema, levada pelos amigos que escolheram o filme. Preciso rever após conhecer os seus antecessores, mas também achei divertido.
bjs
Amanda - Os dois primeiros são imbatíveis, por isso a crítica detonou esta sequência que é diversão pura.
Bjos
Não cheguei a assistir, deixei essa saga de lado depois de ter assistido ao segundo filme.
Você chegou a citar os filmes de Jean Pierre Jeunet mas não tem nenhuma critica deles aqui no seu blog a não ser ume menção breve de Amelie :(
Ubiracy - Eu acompanho cinema desde a década de oitenta e por este motivo tenho muitos filmes para comentar no blog. Realmente postei pouco sobre Jeunet, ainda preciso escrever mais sobre "Amelie" e também sobre outros bons trabalhos como "Ladrão de Sonhos" e "Delicatessen" que ele comandou em parceria com Marc Caro.
Abraço
Postar um comentário