Os Homens que Não Amavam as Mulheres (Män Som Hatar Kvinnor,
Suécia / Dinamarca / Alemanha / Noruega, 2009) – Nota 8,5
Direção – Niels Arden Oplev
Elenco – Michael Nyqvist, Noomi Rapace, Lena Endre, Sven
Bertil Taube, Peter Andersson, Annika Hallin, Sofia Ledarp, Jacob Erickssen.
O jornalista Mikael Blomkvist (Michael Nyqyvist) é o chefe
de uma revista especializada em reportagens investigativas chamada Millenium.
Blomkvist está sendo processado por um poderoso empresário que alega ter sido
acusado injustamente de associação a uma rede de crime organizado, sendo que na
verdade o sujeito utiliza sua influência para manchar a imagem do jornalista,
que acaba condenado a três anos de prisão.
Antes de cumprir a pena, Blomkvist é
procurado por outro empresário, o veterano Henrik Vanger (Sven Bertil Taube),
que vive numa enorme casa no interior da Suécia e que há quarenta anos tenta
descobrir o que aconteceu com sua sobrinha que desapareceu sem deixar
vestígios.
Em paralelo, Lisbeth Salander (Noomi Rapace) é uma jovem hacker que
trabalha para uma empresa de segurança e que investigou Blomkvist a pedido de
Henrik Vanger. Lisbeth ficou presa em um sanatório por toda a adolescência, se
transformando numa jovem solitária que tem o corpo coberto de piercings e
tatuagens. Durante a investigação sobre o paradeiro da sobrinha de Vanger, os
caminhos de Lisbeth e Blomkvist se cruzam.
Este é com certeza o melhor filme da
trilogia, principalmente pela complexa trama extremamente bem amarrada, que
inclui violência, abuso sexual, ganância, corrupção e até nazismo. O que
poderia se tornar um bagunça, resulta num ótimo drama policial que apresenta
surpresas até o final.
O grande destaque do elenco é a jovem Noomi Rapace, que
após o trabalho nesta trilogia foi a protagonista de “Prometheus”. A atriz
interpreta com perfeição a jovem que tem uma inteligência acima da média, mas
que vive traumatizada pelos abusos que sofreu e por este motivo não consegue se relacionar normalmente.
Ainda não assisti a refilmagem americana para comparar.
A Menina que Brincava com Fogo (Flickan Som Lekte Med Elden,
Suécia / Dinamarca / Alemanha, 2009) – Nota 7,5
Direção – Daniel Alfredson
Elenco – Michael Nyqvist, Noomi Rapace, Lena Endre, Peter
Andersson, Annika Hallin, Sofia Ledarp, Jacob Erickssen, Georgi Staykov, Anders
Ahlbom, Mikael Spreitz.
Após fugir da Suécia no final do longa original, Lisbeth
Salander (Noomi Rapace) decide voltar para obrigar seu tutor a declarar para a
justiça que ela pode ser liberada para levar uma vida normal. Lisbeth não
imagina que o sujeito tem ligação com um grupo ligado ao governo que agia
ilegalmente e que tinha seu violento pai como um dos integrantes.
O homem acaba
assassinado, assim como um casal em que o homem era um jornalista que
trabalhava para Mikael Bloomkvist (Michael Nyqyvist) e que estava perto de
conseguir provas para incriminar pessoas influentes ligadas a este grupo.
Lisbeth se torna a principal suspeita dos crimes e mesmo a distância, Blomkvist
investiga o caso por conta própria para provar a inocência da amiga.
Esta
sequência foca mais no passado de Lisbeth, mostrando em flashback o sofrimento
da garota no sanatório e apresenta novos personagens que carregam segredos
perigosos. Além da atuação de Noomi Rapace, vale destacar a gigante assassino
vivido pelo estranho Mikael Spreitz, um dos vilões mais assustadores dos
últimos anos.
A Rainha do Castelo de Ar (Luftslottet Som Sprängdes, Suécia
/ Dinamarca / Alemanha, 2009) – Nota 7,5
Direção – Daniel Alfredson
Elenco – Michael Nyqvist, Noomi Rapace, Lena Endre, Annika
Hallin, Sofia Ledarp, Jacob Erickssen, Georgi Staykov, Anders Ahlbom, Mikael
Spreitz.
Após tentar matar o pai e quase morrer nas mãos do gigante
assassino (Mikael Spreitz), Lisbeth (Noomi Rapace) fica muito ferida e vai parar no
hospital, onde fica sob custódia da polícia. Após tentar matar Lisbeth sem sucesso, a última chance que o grupo
clandestino tem para não ser exposto é ajudar a promotoria a condenar a garota pela tentativa de assassinato.
Eles utilizam até mesmo o falso testemunho do corrupto psiquiatra que manteve
Lisbeth no sanatório. Para ajudar a Lisbeth, Blomkvist (Michael Nyqyvist) indica
sua irmã Annika (Annika Hallin) para defender a garota no tribunal e se alia a
polícia que também investiga o caso. Como consequência, Blomkvist e seus parceiros de revista passam a receber ameaças.
O fechamento da trilogia tem como ponto
principal o julgamento de Lisbeth, situação em que se descobre mais sobre o passado
da garota e todos os segredos do grupo vem à tona.
Mesmo
com o original sendo o melhor da trilogia, principalmente pela história mais
complexa, estas duas sequências são longas acima da média que valem a sessão.
7 comentários:
Oi, Hugo! Essa trilogia é ótima e a atriz que faz a Lisbeth então... dá um show!
Gosto mais da versão sueca, talvez por ter visto primeiro. Mas a americana tem mais ação e efeitos.
Não li nada sobre o último filme, porque vou ler o livro ainda. Só falta esse e estou adiando o máximo, porque não queria que acabasse. ^^
Bjs ;)
não assisti a versão americana, mas gostei da sueca, a atriz é ótima.
Bjs
Ana - Também gostei muito da trilogia e da atriz. O primeiro filme é ótimo. Ainda vou conferir a versão americana.
Silvia - É um papel muito difícil e atriz se saiu muito bem.
Bjos
Eternamente grato a essa trilogia por ter revelado ao mundo Noomi Rapace.
Gustavo - Ela tem um grande desempenho num papel complicado.
Abraço
Noomi Rapace é ótima mesmo e está excelente no papel. Gosto da trilogia feita pelos suecos, apesar de considerar a versão americana mais próxima do clima de suspense que o livro nos deixa. Gostaria de ser a trilogia completa nessa outra versão... De qualquer maneira, vale a pena mesmo conferir, assim como ler os livros.
bjs
Amanda - Não li se a versão americana fez sucesso, o que seria o empurrão para a refilmagem da trilogia completa.
Bjos
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