segunda-feira, 3 de março de 2014

12 Anos de Escravidão

12 Anos de Escravidão (12 Years a Slave, EUA / Inglaterra, 2013) – Nota 8,5
Direção – Steve McQueen
Elenco – Chiwetel Ejiofor, Michael Fassbender, Benedict Cumberbatch, Paul Dano, Sarah Paulson, Lupita Nyong’o, Paul Giamatti, Michael Kenneth Williams, Liza J. Bennett, J. D. Evermore, Alfre Woodard, Garret Dillahunt, Brad Pitt.

Em 1841, na cidade de Saratoga, o negro Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um homem livre, casado e com dois filhos, que tem o talento de tocar violino. Quando dois homens o convidam para tocar em um circo em Washington oferecendo um bom dinheiro pelo trabalho, Solomon aceita e não imagina que na verdade os sujeitos pretendem sequestrá-lo para vendê-lo como escravo. Solomon é levado para o sul do país onde viverá um inferno por doze anos, trabalhando em plantações, sendo obrigado a ficar calado, sofrendo e vendo outros escravos sendo humilhados e até assassinados. 

Baseado na triste história real de Solomon Northup, este longa pode ser considerado um dos melhores já produzidos sobre a escravidão nos Estados Unidos, principalmente pela forma realista como mostra a relação entre donos e escravos, onde mesmo aqueles proprietários que viam os negros como pessoas, não tinham coragem de tomar alguma atitude para mudar a situação. Um exemplo é o personagem de mestre Ford (Benedict Cumberbatch), que prefere vender Solomon ao invés de soltá-lo, mesmo sabendo que ele era um homem livre. 

A crueldade de algumas sequências passam todo o sofrimento e a angústia dos escravos, além do medo quando precisavam encarar seus donos, muitos deles cruéis, aqui representados de forma sinistra por personagens como de Paul Dano e do casal Epps, interpretados por Michael Fassbender e Sarah Paulson. 

Além do sempre competente Michael Fassbender, os grandes destaques são as interpretações de Chiwetel Ejiofor como o protagonista e da jovem negra Lupita Nyong’o, que sofre o diabo nas mãos do casal Epps, num papel que merecidamente lhe valeu o Oscar de Atriz Coadjuvante. 

A vitória como Melhor Filme no Oscar não surpreende, pois os membros da Academia adoram premiar histórias de sofrimento e superação.    

4 comentários:

Amanda Aouad disse...

Pois é, história de sofrimento e superação com muitas questões políticas em jogo. Acho um bom filme e cumpre a média para passar pela Academia.

bjs

Hugo disse...

Amanda - Mesmo assim considero um filme acima da média.

Bjos

Pedrita disse...

acho q tb um motivo da premiação foi para tentar se redimir do que não há perdão. beijos, pedrita

Hugo disse...

Pedrita - A Academia adora este tipo de filme sobre superação.

Bjos