007 Marcado para a Morte (The Living Daylights, Inglaterra,
1987) – Nota 7
Direção –
John Glen
Elenco –
Timothy Dalton, Maryam D'Abo, Art Malik, John Rhys Davies, Joe Don Baker,
Jeroen Krabbé, Desmond Llewelyn, Robert Brown, Walter Gotell.
James Bond (Timothy Dalton) tem a missão de ajudar o general
russo Koskov (Jeroen Krabbé) a fugir para o ocidente. Koskov, que deseja
desertar e está em Bratislava (na antiga Tchecoslováquia), alega ter segredos
sobre outro general russo (John Rhys Davies), que teria reativado a KGB com o
intuito de espionar os países do ocidente. Bond consegue resgatar o sujeito, mas
fica em dúvida quanto a história contada pelo sujeito e decide investigar,
chegando até uma bela violinista (Maryam D’Abo) que seria namorada de Koskov e
a quem ele utiliza como isca para descobrir a verdade.
Com a aposentadoria de
Roger Moore do papel de James Bond, os produtores que desde o início dos anos
oitenta pensavam em um novo ator para o personagem, mas tinham dificuldade para
escolher o substituto, desta vez não tiveram outra saída. Eles escolheram
Timothy Dalton, ator desconhecido do grande público e que tinha sua carreira
quase toda na tv. O público e a crítica ficaram com um pé atrás com a escolha,
o que com certeza prejudicou a carreira do ator na série, que fez apenas mais
um filme antes de perder o papel.
Mesmo este longa tendo os ingredientes comuns
a série, como uma boa trama, cenas de ação bem filmadas e rodar por vários países
como Tchecoslováquia, Áustria, Inglaterra e Marrocos, faltou algo mais, talvez
um pouco de carisma para Dalton.
O filme seguinte chamado “007 Permissão para
Matar” tentou dar um novo fôlego ao personagem com uma trama mais violenta, o
que resultou até num filme melhor do que este, na minha opinião é claro, mas o
público não comprou a ideia e a carreira de Dalton como Bond estava encerrada.
Esta
foi a época em que a série passou por sua maior crise, com um hiato de seis
anos até a estreia de Pierce Brosnan em “007 Contra GoldenEye”.
3 comentários:
Quanto a mim, é uma boa participação de Dalton como 007. Não sendo um dos filmes mais destacados da série, cumpre da melhor forma, com um argumento bem conduzido, apesar deste não trazer uma novidade para o mundo do cinema.
Um abraço, Hugo!!!!!
Nessa época, eu estava sendo apresentada ao personagem por Sean Connery, rs. Acabou que Pierce Brosnan chegou aos cinemas e eu nunca vi os filmes com Timothy Dalton. Talvez um dia.
bjs
Red - O que faltou foi carisma para Dalton, era parecia um sujeito sério demais e até seco para o papel.
Amanda - Os filmes são legais, mesmo o ator estando abaixo dos demais Bonds.
Abraço
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