sábado, 25 de maio de 2013

Looper - Assassinos do Futuro

Looper – Assassinos do Futuro (Looper, EUA / China, 2012) – Nota 7,5
Direção – Rian Johnson
Elenco – Bruce Willis, Joseph Gordon Levitt, Emily Blunt, Jeff Daniels, Paul Dano, Noah Segan, Piper Perabo, Pierce Gagnon, Summer Qing, Garret Dillahunt.

Em 2044, Joe (Joseph Gordon Levitt) é um “Looper”, um assassino contratado pela máfia para executar sujeitos que são enviados do futuro. No início do longa, Joe narra em off que as máquinas para viagem no tempo seriam inventadas apenas trinta anos depois e consideradas ilegais, porém os mafiosos liderados por um certo “Rainmaker” (o Fazedor de Chuva) as utilizaria para enviar seus desafetos ao passado para serem assassinados. 

O que Joe considera dinheiro fácil, se transforma em pesadelo quando ele próprio, trinta anos mais velho (interpretado por Bruce Willis) é enviado para ser executado. Seu “eu” mais velho consegue fugir e tem o objetivo de encontrar e assassinar Rainmaker quando este ainda é uma criança, enquanto isso os dois se tornam alvos dos assassinos liderados por Abe (Jeff Daniels), o responsável por controlar os Loopers. 

Como é normal nos filmes sobre viagem no tempo, a trama é confusa e com alguns furos, sendo necessário muita atenção nos detalhes, porém o longa ganha pontos por ser uma produção original baseada num roteiro do próprio diretor Rian Johnson. 

O filme pode ser dividido em três partes, tendo uma meia-hora inicial eletrizante, com várias cenas de ação legais e por mostrar um futuro não muito distante com as cidades repletas de violência e miséria. A segunda parte muda o foco, dando ênfase ao drama, quando os personagens de Levitt e Willis tentam entender o que está ocorrendo e principalmente na entrada em cena da personagem de Emily Blunt e de seu filho pequeno (o assustador Pierce Gagnon). O parte final apresenta uma nova reviravolta no gênero, retomando um pouco a ação e inserindo pitadas de sobrenatural. 

O resultado é um salada interessante, que prende a atenção e faz o espectador pensar muito após a sessão. Mesmo com o final tendo uma lógica, algumas perguntas ficam sem resposta.  

7 comentários:

Amanda Aouad disse...

Eu gostei bastante do filme, como você disse, nos prende e faz pensar, e ainda por cima tem a qualidade desse frescor de originalidade.

bjs

bruno knott disse...

É mesmo muito difícil trabalhar com o tema de viagem no tempo sem causar um pouco de confusão... mas acredito que o roteiro de Looper soube contornar muito bem algumas situações. No geral, gostei um pouco mais do que você: 8/10.

Marcelo Keiser disse...

Gostei muito desse filme, tanto que escrevi uma resenha sobre ele por isso. Tem um ar de originalidade, mesmo sem ser original em sua totalidade. Ótimo programa.

abraço

Thomás R. Boeira disse...

Rian Johnson ainda não decepcionou. Curto muito os três filmes que ele fez até agora, "A Ponta de Um Crime", "Vigaristas" e esse "Looper", que achei que foi um grande filme de 2012.

Abraço,
Thomás
http://brazilianmovieguy.blogspot.com.br/

Hugo disse...

Thomás - Ainda não vi os outros dois, mas estou com "A Ponte de um Crime" pronto para assistir.

Abraço

Pedrita disse...

eu gostei bastante também. não achei tão eletrizante a fase inicial. achei bem confusa, e clichê. mas depois vai ficando muito interessante. beijos, pedrita

Hugo disse...

Pedrita - Eu gostei bastante da primeira parte e mesmo o filme sendo confuso e deixando algumas situações sem resposta, o resultado no final é extremamente interessante para quem gosta do gênero.

Bjos