Hancock (Hancock, EUA, 2008) – Nota 5,5
Direção – Peter Berg
Elenco –
Will Smith, Charlize Theron, Jason Bateman, Jae Head, Eddie Marsan.
John Hancock (Will Smith) é um super herói decadente e
alcoólatra, que a cada salvamento deixa um rastro de destruição pelo caminho.
Quando ele salva o relações públicas Ray (Jason Bateman), este vê em Hancock um
potencial cliente, mesmo com sujeito tendo uma péssima reputação com a
população. O relutante herói acaba aceitando a ajuda de Ray, mesmo com a esposa
do sujeito, Mary (Charlize Theron) sendo totalmente contra. A primeira ação de
Ray é fazer com que Hancock aceite ir para a prisão, conforme deseja uma
promotora pública, acreditando que rapidamente os crimes aumentarão e todos
pedirão a sua soltura.
Fica difícil comentar mais sobre a trama, que a
princípio deixa a impressão de que seria um filme de ação com humor negro, que
iria explorar o mal comportamento do herói, porém o roteiro dá uma guinada e
transforma a história numa maluca salada russa, que mistura imortalidade,
amnésia e pitadas de drama até o final tipicamente hollywoodiano, no pior
sentido. Basicamente, tentaram criar uma reviravolta na história através de um segredo
absurdo, colocando como pontos principais os efeitos especiais e o carisma de
Will Smith, o que acabou sendo pouco para salvar o longa.
A Jurada (The Juror, EUA, 1996) – Nota 5
Direção –
Brian Gibson
Elenco –
Demi Moore, Alec Baldwin, Joseph Gordon Levitt, Anne Heche, James Gandolfini,
Lindsay Crouse, Tony Lo Bianco, Michael Constantine, Matt Craven, Michael
Rispoli.
A artísta plastica Annie Laird (Demi Moore) é escolhida para
participar do juri no julgamento de um chefão mafioso (Tony Lo Bianco). O que
por si só seria algo desconfortável, se torna um pesadelo quando um sujeito
ligado ao mafioso (Alec Baldwin) ameaça Annie e seu filho pequeno (Joseph
Gordon Levitt) para que ela convença os outros jurados a absolver o réu.
Repleto
de clichês, este longa foi produzido quando Demi Moore estava no auge da
carreira, após o sucesso de filmes como “Proposta Indecente” e “Assédio Sexual”,
porém este “A Jurada” marcou o início do declínio da carreira da atriz, que no
mesmo ano fez o péssimo “Striptease”. O longa tem até alguns momentos
interessantes de tensão, o problema principal é o roteiro totalmente previsível
com várias soluções absurdas.
Divisão de Homicídios (Hollywood Homicide, EUA, 2003) –
Nota 5
Direção – Ron Shelton
Elenco –
Harrison Ford, Josh Hartnett, Lena Olin, Bruce Greenwood, Isaiah Washington,
Lolita Davidovich, Keith David, Master P, Dwight Yoakam, Martin Landau, Lou
Diamond Phillips, Gladys Knight, Kurupt, Eric Idle, Robert Wagner.
Em Los Angeles, a dupla de detetives Joe Gavilan (Harrison
Ford) e K. C. Calden (Josh Hartnett) estão mais preocupados em suas carreiras
paralelas do que no trabalho de policial. O veterano Gavilan que está prestes a
se aposentar, dedica boa parte do seu tempo na tentativa de vender imóveis,
enquanto o jovem Calden deseja se tornar ator. Quando a dupla tem a missão de
investigar o assassinato de um cantor de rap, eles veem a chance de alavancar
suas carreiras paralelas através do contato com pessoas influentes do mundo do
showbiz.
Misturar policial com comédia já rendeu bons filmes como “Um Tira da
Pesada” e “Assalto Sobre Trilhos”, porém vários outros longas do gênero se
perderam na tentativa de fazer graça com a ação policial, sendo o caso deste
equivocado trabalho do bom diretor Ron Shelton. Shelton que é um especialista
em filmes sobre esporte (“Cobb – A Lenda”, “O Jogo da Paixão” e “Homens Brancos
Não Sabem Enterrar”), erra feio ao criar situações sem graça e uma trama
policial muito fraca, sem contar que nem mesmo o carisma de Harrison Ford
ajuda, deixando a impressão de que o ator está desconfortável. O resultado é um
total desperdício do bom elenco.
Invasão de Privacidade (Sliver, EUA, 1993) – Nota 4
Direção –
Phillip Noyce
Elenco –
Sharon Stone, William Baldwin, Tom Berenger, Polly Walker, Martin Landau,
Colleen Camp, CCH Pounder.
A editora de livros Carly Norris (Sharon Stone) muda para um
moderno edifício em Nova York, onde rapidamente se envolve com o misterioso
Zeke (William Baldwin), que é dono do prédio e que colocou câmeras em todos os
apartamentos para vigiar a vida dos moradores, sem que eles saibam. Ao mesmo
tempo, Carly flerta com o escritor Jack Landsford (Tom Berenger), que também
mora no local. Carly descobre ainda que algumas mulheres foram assassinados no
edifício. Após alguns fatos, ela passa a desconfiar que o assassino possa ser
Zeke ou Jack.
O estrondoso sucesso de “Instinto Selvagem” fez com que os
produtores tivessem pressa em utilizar a imagem de Sharon Stone como símbolo
sexual e para isso não pouparam dinheiro, mas erraram completamente na escolha
do filme. Os produtores pagaram uma fortuna pelo roteiro escrito pelo húngaro
Joe Eszterhas, que também escreveu “Instinto Selvagem”, mas provavelmente não
leram a história absurda e arrastada escrita pelo sujeito. A escolha do australiano
Philip Noyce para a direção foi outro erro, ele que havia comandado o
interessante “Jogos Patrióticos” no ano anterior, pouco pode fazer com um
roteiro ruim. Para completar, o elenco não ajuda, os canastrões William Baldwin
e Tom Berenger tem desempenhos abaixo da crítica. O filme teve uma razoável
bilheteria em virtude das cenas quentes com Sharon Stone, mas por outro lado
foi massacrado pela crítica, que colocou em dúvida a carreira da atriz.
2 comentários:
Caprichou nas bombas dessa vez, heim?
bjs
Amanda - Esta postagem foi dedicado aos famosos com escolhas ruins de filmes.
Bjos
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