Direção – Tom Tykwer, Andy Wachowski & Lana Wachowski
Elenco –
Tom Hanks, Halle Berry, Jim Broadbent, Hugo Weaving, Jim Sturgess, Hugh Grant,
Susan Sarandon, Doona Bae, Ben Whishaw, Keith David, James D’Arcy, Xun Zhou,
David Gyasi.
Este longa pode ser considerado uma experiência única no
cinema. Extremamente ambicioso, o filme é baseado num livro de David Mitchell
que era considerado impossível de ser levado às telas. Esta enorme ambição dos
irmãos Wachowski fez com que parte da crítica fosse cruel com a obra e também dividisse
a opinião do público.
Durante as quase três horas de duração, o público encara
uma alucinante viagem entre seis histórias diferentes que se passam em épocas
distintas. São praticamente seis curtas no mesmo filme, cada um de um gênero
diferente.
A história mais antiga se passa em 1849 e mostra a amizade entre um
advogado escravagista e um escravo, seguindo para 1946 na Inglaterra, onde um
compositor bissexual sonha em elaborar uma peça musical clássica com ajuda de
um mestre, depois para 1973 onde o amante do compositor é um cientista que pede
ajuda a uma jornalista para investigar uma conspiração. A quarta história se
passa nos dias atuais com um editor de livros que pede ajuda ao irmão para pagar
uma dúvida e acaba preso num asilo. A quinta trama é sobre uma revolução que acontece
em 2144 em Neo Seul, uma cidade futurista construída após a destruição de Seul
que é dominada por uma corporação. Finalizando, a sexta história se passa num
futuro distante, onde os humanos voltaram a viver em florestas, precisam se
defender de grupos que se tornaram canibais e ainda acreditam numa deusa
completamente diferente.
As histórias estão conectadas não por algum fato em
comum, mas por pequenos detalhes que se repetem nas diferentes épocas ou
influenciam a trama posterior e principalmente nos atores interpretando
múltiplos personagens debaixo de maquiagem pesada. Os atores em vários papéis
estão ligados a questão da vida após a morte, com o roteiro seguindo a ideia de
que o mesmo espírito tem várias vidas e muitos repetem os erros ou o caráter de
suas vidas anteriores. No filme, Hugo Weaving e Hugh Grant são os vilões, Halle
Berry e Jim Sturgess os que lutam por justiça, enquanto Tom Hanks e Jim Broadbent
ficam no meio termo, entre algumas atitudes ruins e outras boas em busca da
redenção.
Vale destacar também o fantástico visual, que é fato comum nas
produções dos irmãos Wachowski e aqui ainda contam a parceria criativa do
alemão Tom Tykwer de “Corra, Lola Corra”.
Dar uma nota para um filme como este
é algo extremamente pessoal e difícil, lendo as críticas você encontrará notas
de um até dez, mostrando que acima de tudo é um longa que não deixa o
espectador indiferente, ele faz pensar muito sobre diversos temas.
Para quem
gosta de filmes diferentes e tiver a paciência de encarar seis histórias entrecortadas
em três horas, terá uma experiência única.
4 comentários:
Você definiu bem, A Viagem é uma experiência. É preciso se deixar embarcar na premissa. Gostei bastante.
bjs
Até agora, é o melhor filme que vi no cinema esse ano.
Abraço,
Thomás
http://brazilianmovieguy.blogspot.com.br/
Dan - É um filme extremamente criativo.
Amanda - Uma viagem alucinante.
Thomás - Esta entre os melhores do ano.
Abraço
Dan - É um filme extremamente criativo.
Amanda - Uma viagem alucinante.
Thomás - Esta entre os melhores do ano.
Abraço
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