Direção – Rossana Foglia & Rubens Rewald
Elenco – Leonardo Medeiros, Rejane Arruda, Chris Couto,
Louise Cardoso, Regiane Alves, Zé Carlos Machado.
O médico legista Artur (Leonardo Medeiros) é um sujeito
desmotivado com o trabalho e com a vida, que a cada novo corpo que chega ao
local e também com as pessoas que cruzam seu caminho no metrô por exemplo, ele
imagina uma história de vida, doenças e problemas que a pessoa enfrentou ou
deve enfrentar.
Sua vida ganha algum sentido quando o corpo de uma mulher que
aparentemente morreu há mais de trinta anos chega intacto ao necrotério. Artur
decide investigar quem seria a pessoa e chega até o nome de uma psicóloga que
teria sido presa durante a ditadura. Tentando descobrir se realmente é a
pessoa, ele faz contato com Fernanda (Rejane Arruda), filha da suposta mulher e
que alega que sua mãe está viva, porém suas atitudes irresponsáveis deixam
Artur ainda mais confuso. Para piorar, a chefe de Artur é a estranha Lara
(Chris Couto), que deseja enterrar rapidamente a mulher não identificada como
indigente.
O casal de diretores Rossana Foglia e Rubens Rewald escolheu uma
interessante premissa para sua estreia no cinema, porém o ritmo extremamente
arrastado e a narrativa confusa em alguns momentos tiram a força do filme. Num
determinado momento da trama, o espectador passa a conhecer a história da jovem
presa pela ditadura em flashback, o que rapidamente faz com que se descubra o
que realmente ocorreu. Isso não teria importância se os personagens fossem
melhor elaborados, mas apenas Leonardo Medeiros consegue uma boa atuação, mesmo
criando um sujeito derrotado, sem carisma algum.
Infelizmente o resultado fica
bem abaixo da premissa.
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