Direção –
Yann Samuell
Elenco –
Guillaume Canet, Marion Cotillard, Thibault Verhaeghe, Joséphine Lebas Joly,
Emmanuelle Gronvold, Gerard Watkins, Gilles Lellouche.
Julien (Thibault Verhaeghe) é um agitado garoto de oito anos
que vive com o rígido pai e que sofre com a doença da mãe. Quando Julien
conhece a garotinha Sophie (Joséphine Lebas Joly), uma filha de poloneses que é
humilhada pelas crianças por causa de sua descendência, os dois iniciam uma
forte amizade.
A ligação entre as crianças está em um brinquedo que eles
carregarão por anos e usarão para testar os limites um do outro. Quem tem o
brinquedo desafia o outro a fazer algo absurdo para retomar o objeto e assim
continuar o jogo. Quando eles chegam a juventude (agora interpretados Guillaume
Canet e Marion Cotillard), o jogo fica mais complicado, pois os desafios
atrapalham a atração que eles sentem um pelo outro, fazendo com que entrem em conflito, mas continuem o
estranho jogo por vários anos.
O diretor Yann Samuell estreou com este longa que
tenta seguir o sucesso do ótimo “Amelie Poulan” produzido dois anos antes,
utilizando também ótimos efeitos visuais para criar sequências absurdas e até
de humor negro, porém peca pela falta de carisma dos personagens e
principalmente por mascarar um história simples de encontros e desencontros por
trás dos efeitos especiais e do visual colorido.
Os personagens principais
chegam a ser irritantes em alguns momentos, com o fraquinho Guillaume Canet (de
“A Praia”) não convencendo, e a bela e hoje famosa Marion Cotillard até
cumprindo bem o papel, porém as brigas entre os dois são ridículas, do estilo
das discussões de adolescentes em comédias americanas.
É uma pena, no final
temos uma belíssima parte técnica desperdiçada numa trama sem graça.
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