Direção – James
L. Conway
Elenco –
Gary Collins, Darren McGavin, Robert Vaughn, James Hampton, Pamela Bellwood.
Uma nave não identificada se choca com um satélite e faz um
pouso de emergência no deserto. Dois astronautas (Gary Collins e James Hampton)
que estavam em um ônibus espacial presenciam o acidente e quando voltam à Terra
tentam descobrir o que ocorreu com a nave, porém são proibidos de investigar
pelo governo que não deseja que o fato influencie na reeleição do presidente
(Robert Vaughn). Esta razoável ficção fez algum sucesso na época ao mostrar uma
trama de conspiração governamental para esconder alienígenas, com uma mistura
do anterior “Capricórnio Um” (longa que tratava a chegada à lua como um farsa) e
a posterior série “Arquivo X”, porém sem o charme e o carisma dos personagens
da série. Com efeitos especiais que envelheceram, hoje o filme val apenas como
curiosidade.
Missão Alien (Alien Nation, EUA, 1988) – Nota 7
Direção –
Graham Baker
Elenco –
James Caan, Mandy Patinkin, Terence Stamp, Kevin Major Howard, Peter Jason,
Jeff Kober, Leslie Bevis, Conrad Dunn, Roger Aaron Brown, Brian Thompson.
Um nave com trezentos mil alienígenas chega à Terra fugindo
de uma guerra no seu planeta de origem. O governo recebe os visitantes e tenta
criar formas de integrá-los a sociedade. Após algum tempo os alienígenas vivem
normalmente entre humanos, inclusive demonstrando os mesmos defeitos e
virtudes. Quando um policial (James Caan) tem seu parceiro morto por uma gangue
de alienígenas, seu superior escala como novo parceiro o primeiro alienígena a
ser tornar policial (Mandy Patinkin), o que causa revolta no sujeito. A trama
lembra bastante o ótimo e bem posterior “Distrito 9”, mostrando a interação dos
alienígenas com a população e todos os conflitos que surgem com a situação,
inclusive o preconceito idêntico ao que ocorre com os imigrantes. O roteiro
segue o estilo dos longas policiais sobre parceiros que a princípio não se
entendem e depois se tornam amigos, com a diferença de que um deles é alienígena.
Como curiosidade, o longa fez sucesso e gerou uma série com outro elenco que
rendeu uma temporada. A série foi cancelada e os fãs reclamaram, o que
posteriormente gerou cinco filmes para a tv baseados na série, produzidos de
1994 a 1997.
Caçada Alienígena (Peacemaker, EUA, 1990) – Nota 5,5
Direção –
Kevin S. Tenney
Elenco –
Robert Forster, Lance Edwards, Hilary Shepard, Robert Davi, Bert Remsen.
Dois alienígenas (Robert Forster e Lance Edwards) chegam à
Terra e travam uma violenta batalha. Entre eles está uma médica (Hillary
Shepherd) que não sabe quem é o mocinho ou o bandido. Um policial (Robert Davi)
também se envolve na caçada. Esta ficção B copia o superior “The Hidden – O
Escondido”, longa produzido dois anos antes que também tinha como ponto principal
a caçada a um alienígena assassino que usava o corpo das vítimas como hospedeiro. O filme tem até boas cenas de ação e bastante
correria, que pode divertir quem não sabe importar com as falhas do roteiro e o
elenco de canastrões.
Monolith – A Energia Destruidora (Monolith, Alemanha / EUA,
1993) – Nota 5,5
Direção –
John Eyres
Elenco –
Bill Paxton, Lindsay Frost, John Hurt, Louis Gossett Jr, Musetta Vander.
Uma dupla de policiais (Bill Paxton e Louis Gosset Jr) investiga
o assassinato de um jovem e as pistas os levam a uma entidade secreta do
governo que está envolvida numa experiência com alienígenas. Esta ficção B misturada
com longa policial, começa deixando o espectador curioso com a possível
conspiração, porém o roteiro se perde resultando num clímax fraco repleto de
efeitos especiais ruins. Bill Paxton, Louis Gosset Jr e John Hurt fazem o
possível com o que tem em mãos, porém não é o suficiente para resultar num bom
filme.
Sob o Domínio dos Aliens (The Puppet Masters, EUA, 1994) –
Nota 6,5
Direção –
Stuart Orme
Elenco –
Donald Sutherland, Eric Thal, Julie Warner, Keith David, Will Patton, Yaphet
Kotto, Richard Belzer, Tom Mason, Sam Anderson, Marshall Bell.
Uma nave alienígena cai numa pequena cidade americana e
quando os agentes do governo chegam ao local, tudo parece normal, como se nada
tivesse ocorrido. A questão é que os aliens tem o poder de entrar no corpo dos
humanos e se alojar na espinha dorsal, mantendo o hospedeiro como uma espécie
de zumbi. Quando os agentes do governo (Donald Sutherland, Eric Thal e Julie
Warner) descobrem o que ocorreu, é o início de uma corrida contra o tempo, já
que qualquer um pode estar contaminado e rapidamente infectar outros. Copiando
a premissa do clássico “Vampiros de Almas” que já foi refilmado algumas vezes,
esta ficção com cara de filme B é até competente ao misturar o clima de caos
com cenas de ação, mesmo que tenha alguns furos e o final não seja lá grande
coisa. Como curiosidade, Sutherland estrelou o semelhante “Invasores de Corpos”
em 1978, que foi a primeira refilmagem de “Vampiros de Almas”.
Contato Alienígena (Alien Hunter, EUA / Bulgária, 2003) –
Nota 6
Direção –
Ron Krauss
Elenco –
James Spader, Janine Ester, John Lynch, Carl Lewis, Keir Dullea.
Numa base no Pólo Sul, cientistas descobrem um estranho
objeto enterrado no gelo. Enquanto isso, diversas estações pelo mundo captam
sinais de rádio vindos do espaço. Para decifrar os sinais, a cientista chefe da
base convoca o especialista Julian Rome (James Spader), que descobrirá uma
terrível ameaça na mensagem. Basicamente é uma ficção “B”, com uma história que
tem algum suspense e agradará fãs nem tanto exigentes do gênero. O ponto
negativo são os fracos efeitos especiais que comprometem o longa. Como
curiosidade, temos a participação do ex-corredor e medalhista olímpico Carl
Lewis e uma ponta de Keir Dullea, que protagonizou o clássico “2001 – Uma Odisséia
no Espaço” e nunca se firmou no carreira.
5 comentários:
Lista macabra, hein?????
Hummmmmnão sei não.
abraços
Só não assisti um dessa lista, mas são filmes no máximo divertidinhos, sem muita relevancia.
Renato e Celo - São filmes divertidos pra quem gosta do gênero.
Abraço
Do gênero, prefiro os da década de 50, mais antigos..., mas esses parecem divertidos, rs!
Abs.
Rodrigo - São filmes legais que bebem na fonte dos longas dos anos cinquenta.
Abraço
Postar um comentário