terça-feira, 20 de abril de 2010

Frost/Nixon

Frost/Nixon (Frost/Nixon, França / EUA / Inglaterra, 2008) – Nota 8
Direção – Ron Howard
Elenco – Frank Langella, Michael Sheen, Kevin Bacon, Sam Rockwell, Matthew Macfadyen, Oliver Platt, Rebecca Hall, Toby Jones.

Logo em seguida a renúncia do Presidente Americano Richard Nixon (Frank Langella) em 1974, o apresentador inglês David Frost (Michael Sheen) tem a idéia de conseguir uma entrevista e fazer Nixon confessar seus crimes na TV. Depois de sua idéia ser recusada por todas as grandes redes de TV, Frost ao lado de alguns amigos resolve bancar o projeto e paga uma pequena fortuna a Nixon para conseguir marcar a entrevista Porém apenas após três anos, já em 1977 a entrevista acontecerá.

Durante quatro dias são gravados quatro programas que mudarão a vida dos dois envolvidos. Os dois tem idéias diferentes quanto a entrevista e no desenrolar da mesma acabam sendo surpreendidos. Enquanto Frost que era um apresentador de talk show acreditava que seria fácil usar sua experiência para fazer Nixon falar tudo e com isso conseguiria a fama que tanto almejava, seu adversário era uma raposa ainda mais esperta, que tinha o objetivo de volta a vida política e usaria esta entrevista para limpar seu nome.

Nos três primeiros dias de gravação Nixon conseguiu o que queria, ele engoliu Frost com respostas longas e evasivas, tentando se mostrar sereno e articulado, porém um estranho fato e o possível fracasso, fez com que Frost mudasse a estratégia no último dia para tentar arrancar de Nixon a confissão.

O filme é baseado numa peça que conta a história deste embate que colocou milhões de americanos na frente da TV para ver o que o ex-presidente tinha a dizer e por sinal este foi último grande momento da carreira pública de Nixon.

O fato mostrado aqui é muito mais importante para os americanos que para o resto do mundo, mas o longa merece ser visto pelas grandes interpretações de Frank Langella e Michael Sheen, como sujeitos bem diferentes que acabaram ligados pelo destino e por alguns outros fatores como dinheiro, poder e fama, numa entrevista que virou história.

5 comentários:

Pedro Tavares disse...

O maior acerto de Ron Howard em anos!

abs

Silvano Vianna disse...

Hahahaha!
Acontece, temos gostos parecidos então.

Brittão tem reclamado que eu só posto sobre filmes "velhos", também esta dose ele assiste logo todos os filmes que passam aí recorro as locadoras mesmo...mas amanhã vou ao cinema.

Amanda Aouad disse...

Nixon era uma raposa velha, e o filme mostra o embate de forma fantástica. Claro que para os americanos tem um quê a mais, é como se fizessem um filme de um reporter entrevistando Maluf, por exemplo. Mas, eu gostei muito.

Hugo disse...

Pedro - Ron Howard não faz filmes ruins, mas também dificilmente arrisca. Ele sempre segue um padrão e isso faz com alguns filmes dele deixem uma impressão de frieza.

Silvano - Eu também assisto a maioria dos filmes em casa, com isso grande parte das minhas postagens são de filmes considerados "velhos" pelo pessoal mais jovem, que sempre preferem as novidades.

Amanda - Você fez uma comparação curiosa, este tipo de entrevista com o Maluf seria semlehante ao filme, apenas com a diferença de que ele nunca assumiria sua culpa, ou melhor, nenhum político brasileiro assumiria culpa alguma.

Abraço a todos

Roberto Simões disse...

Não creio que seja o melhor de Ron Howard. Afinal, existem A BEAUTIFUL MIND e CINDERELLA MAN. É um filme razoável. Vale essencialmente pela encenação e pelos desempenhos.

Cumps.
Roberto Simões
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