sexta-feira, 29 de maio de 2015

Battle Royale

Battle Royale (Batoru Rowaiaru, Japão, 2000) – Nota 8
Direção – Kinji Fukasaku
Elenco – Takeshi Kitano, Tatsuya Fujiwara, Aki Maeda, Tarô Yamamoto, Chiaki Kuriyama, Sôsuke Takaoka.

No início do século XXI, o mundo está em crise, o desemprego explodiu e milhões de adolescentes abandonaram os estudos. Como os adultos perderam a confiança nos jovens, criaram uma lei onde todo ano uma classe de algum colégio é escolhida para disputar a “Battle Royale”. 

Neste contexto, um grupo de alunos que imagina estar viajando para comemorar a graduação no colégio, na verdade é levado para uma ilha isolada. No local, eles descobrem que o professor Kitano (Takeshi Kitano) é o responsável por administrar o sinistro jogo. Cada aluno recebe uma mochila com três garrafinhas de água, um pão e uma arma aleatória. Com este material, eles precisam matar seus colegas antes de serem assassinados, sendo que apenas o último sobrevivente terá direito de voltar para casa, com um detalhe, todos estão com uma coleira eletrônica presa ao pescoço, que funcionará como explosivo ao final do terceiro dia, no caso de ter ainda mais de um aluno vivo. 

Pouco conhecida no Brasil, está obra é um verdadeiro cult violento, amoral e politicamente incorreto até a médula. A premissa de soltar pessoas em um determinado ambiente para se matarem em algum tipo de jogo ou caça, já foi utilizada outras vezes no cinema, como por exemplo em “The Running Man – O Sobrevivente” com Arnold Schwarzenegger, porém escalar adolescentes com cara de crianças é algo quase impensável no mundo politicamente correto atual. 

O roteiro mescla as atitudes típicas dos adolescentes, como bullying, exclusão e rebeldia, com uma forte dose de violência. É como se criassem um espaço para os adolescentes resolverem suas pendências na base da porrada. 

Alguns críticos acreditam que a escritora Suzanne Collins tenha copiado a premissa deste ótimo longa para escrever a série de livros “Jogos Vorazes”. Ainda não assisti aos filmes para comparar, mas pela sinopse, no mínimo a escritora tirou algumas ideias daqui. 

Finalizando, “Battle Royale” resultou em uma sequência em 2003, filme que também não conferi ainda.

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