Livre (Wild, EUA, 2014) – Nota 7,5
Direção – Jean Marc Vallée
Elenco – Reese Witherspoon, Laura Dern, Thomas Sadoski,
Keene McRae, Michiel Huisman, W. Earl Brown, Gaby Hoffmann, Kevin Rankin, Brian
Van Holt, Cliff De Young, Mo McRae.
Em 1995, Cheryl Strayed (Reese Whiterspoon) passa por uma
terrível crise na vida pessoal. Viciada em drogas e recém divorciada de Paul
(Thomas Sadoski), Cheryl quer mudar de vida e como primeiro passo decide
enfrentar sozinha a Pacific Trail Crest, uma trilha de 1.800 quilômetros que
segue pelo deserto entre as fronteiras dos Estados Unidos e México, passando
por montanhas geladas até chegar ao Canadá. Durante mais de três meses, Cheryl
atravessa regiões isoladas, faz amizades, enfrenta situações complicadas e relembra sua vida, principalmente o relacionamento com a mãe
(Laura Dern).
Baseado no livro autobiográfico de Cheryl Strayed, este longa
resulta numa simpática e sensível história de vida de alguém que precisou fazer
algo radical para sair do fundo do poço. A história é valorizada pela boa
interpretação de Reese Witherspoon, que deu uma virada na carreira após “Johnny
& June” de 2005, deixando de lado os papéis em comédias, para se aventurar
em filmes mais complexos como “Sem Evidências”, Vício Inerente” e este “Livre”.
Vale destacar ainda a direção de Jean Marc Vallée, que mesmo não repetindo algo
como o ótimo “Clube de Compras Dallas”, entrega aqui um filme competente, além
da bela fotografia que explora os territórios inóspitos por onde passa a
personagem principal.
O roteiro do inglês Nick Hornby (“Um Grande Garoto”)
consegue adaptar o livro sem abusar dos clichês dramáticos comuns aos filmes de
superação.
O resultado é um simpático drama, que tem semelhanças com o pouco
conhecido “The Way – O Caminho de Santiago” protagonizado por Martin Sheen.
5 comentários:
Gosto do filme, só acho que fica um pouco longo.
bjs
Tive impressões semelhantes. Não assisti a The Way.
Cumps.
Amanda - A duração não me incomodou.
Gustavo - The Way tem temática parecida em alguns aspectos.
Abraço
Vale a pena? Acabei por deixar de lado por na altura ter visto várias críticas negativas.
Já agora, se tiveres oportunidade visita o meu espaço que tem uma nova imagem:
http://cinemaschallenge.blogspot.pt/
: )
Andreia - Eu gostei do filme, principalmente por não apelar para os exageros de histórias sobre superação.
Visitarei seu blog e estou linkando o endereço dele por aqui.
Abraço
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