O Preço do Amanhã (In Time, EUA, 2011) – Nota 6,5
Direção – Andrew Niccol
Elenco – Justin Timberlake, Amanda Seyfried, Cillian Murphy,
Vincent Kartheiser, Alex Pettyfer, Olivia Wilde, Johnny Galecki, Yaya daCosta,
Matt Bomer.
Em um futuro distante, as pessoas estão programadas para
envelhecer até os vinte e cinco anos. Após completar esta idade, “nasce” um
relógio sob a pele do braço dando apenas mais um ano de vida para a pessoa. As
pessoas estão separadas em zonas. Os pobres vivem nos guetos e precisam
trabalhar muito para receber um pagamento diário e sobreviver por mais dia,
enquanto os ricos moram em uma zona especial chamada “New Greenwich” e vivem
rodeados de seguranças para garantir seu tempo de vida.
Neste contexto, Will
Salas (Justin Timberlake), que luta diariamente para conseguir horas a mais
para pagar as despesas e sobreviver, salva um sujeito deprimido (Matt Bomer) e
aparentemente rico, que decide doar um século de sua vida para o jovem, antes
de cometer suicídio. Com o tempo de uma pessoa rica, Will decide entrar em New
Greenwich, onde se envolve com a jovem rebelde e milionária Sylvia (Amanda
Seyfried), ao mesmo tempo em que tem de fugir dos guardiões do tempo liderados
por Raymond Leon (Cillian Murphy), que acreditam que Will roubou o tempo do
suicida.
A premissa do roteiro escrito pelo diretor neozelandês Andrew Niccol pode
ser destacada pela clássica frase “tempo é dinheiro”, que se mostra de forma literal
no futuro criado aqui. Niccol, dos interessantes “Gattaca – A Experiência a
Genética” e “O Senhor das Armas”, utiliza citações e simbolismos para fazer uma
crítica a divisão de classes, ao capitalismo, a ganância e até ao controle das
massas, porém estas boas ideias se perdem em meio ao roteiro que deixa algumas
pontas soltas, como a história do pai do personagem de Justin Timberlake e sua
relação com o guardião vivido por Cillian Murphy, além da falta de explicação
para a motivação do suicida.
Era uma história com potencial para render um
grande, mas que resultou numa ficção comum, que dá ênfase as cenas de ação e as
soluções fáceis.
2 comentários:
É, a sensação é essa mesmo: Um filme que poderia ter sido.
bjs
Amanda - É uma pena.
Bjos
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