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Direção – Jeff Nichols
Elenco – Austin Butler, Jodie Comer, Tom Hardy, Michael Shannon, Mike Faist, Boyd Holbrook, Damon Herriman, Beau Knapp, Karl Glusman, Emory Cohen, Toby Wallace, Norman Reedus, Happy Anderson, Paul Sparks, Will Oldham.
Chicago, 1965. A jovem Kathy (Jodie Comer) cruza o caminho de um clube de motoqueiros em um bar, o chamado “Clube dos Vândalos” e rapidamente se envolve com o calado Benny (Austin Butler). Em uma narrativa paralela em 1973, um jornalista (Mike Faist), que fez parte do grupo anos atrás, entrevista Kathy para saber o que aconteceu com os colegas e com o clube.
Este longa escrito e dirigido por Jeff Nichols, de trabalhos melhores como “Amor Bandido” e “Separados Pelo Sangue”, explora uma transição entre a época em que um clube de motoqueiros era uma reunião de amigos rebeldes para outra em que a violência e o crime entraram em cena.
A narrativa detalha o crescimento do clube que fez com que muitos desconhecidos e outros pequenos grupos se unissem, criando conflitos e disputas que levaram para um caminho perigoso. O filme não chega a decolar, em alguns momentos a história se volta mais para o drama e a tristeza de ver algo sendo destruído.
Destaque para o ótimo elenco recheado de rostos conhecidos, apenas com exceção da atuação inexpressiva do protagonista Austin Butler. Tom Hardy está bem como o líder forte e melancólico, Jodie Comer muito bem como uma espécie de consciência e testemunha do grupo, além do sempre ótimo Michael Shannon, que é parceiro habitual do diretor Jeff Nichols e que mesmo em um papel pequeno entrega uma atuação forte, principalmente na sequência em que conta uma história sobre sua vida.
É um bom filme sobre um tema que é abordado de uma forma diferente do habitual.
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