Direção – Nils Mamros
Elenco – Jakob Cedergren, Helle Fagralid, Ida Dwinger,
Kristian Halken, Nicolas Bro, Soren Pilmark.
Dinamarca, 1984. O diretor de cinema Johannes (Jakob
Cedergren) volta de viagem e descobre que sua esposa Signe (Helle Fagralid)
matou o bebê do casal.
Tentando entender os motivos que levaram a mulher a
cometer um ato tão terrível e ao mesmo tempo sendo obrigado a lidar com a
questão judicial, Johannes é entrevistado por um psiquiatra forense (Nicolas
Bro).
A conversa abre o caminho para flashbacks que detalham a relação do casal
e principalmente como o estado mental de Signe foi se deteriorando.
Este longa
é baseado em um fato real ocorrido na vida do diretor Nils Mamros, que por
sinal explorou situações de sua vida pessoal em todos os seus trabalhos. Este
“Tristeza e Alegria” é considerado pelo diretor como o fechamento de sua
carreira.
É interessante verificar que ele mesmo faz um mea-culpa em relação a
forma como tratava a esposa antes da tragédia, sempre demonstrando uma espécie
de superioridade intelectual.
O roteiro escrito por ele também foca em como o
ser humano é influenciado por seus sentimentos. A tristeza e a alegria do
título muitas vezes surgem da forma como encaramos uma determinada situação ou
um simples comentário.
Apesar do tema forte no início, o filme é sóbrio e realista, que faz pensar sobre o porquê de nossas atitudes e também sobre a
complexidade dos relacionamentos.
2 comentários:
Nossa fiquei super curiosa, gosto de tramas bem roteirizadas que tratam com sensibilidade de dramas pessoais.
Luli - É uma triste história real.
Bjs
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