sexta-feira, 13 de julho de 2018

Alta Fidelidade

Alta Fidelidade (High Fidelity, Inglaterra / EUA, 2000) – Nota 8
Direção – Stephen Frears
Elenco – John Cusack, Iben Hjejle, Todd Louiso, Jack Black, Lisa Bonet, Joan Cusack, Catherine Zeta Jones, Tim Robbins, Lili Taylor, Natasha Gregson Wagner.

Como homenagem ao Dia do Rock, comento este divertido longa em que a música faz toda a diferença. 

Rob Gordon (John Cusack) é dono de uma loja de vinil em Chicago. Após ser dispensado pela namorada (a dinamarquesa Iben Hjejle), Rob se mostra triste, amargurado e quase depressivo. Conversando direto com a câmera, ele conta os detalhes de seus cinco relacionamentos que terminaram em desilusão. 

Por sinal, Rob é um fanático por música e cultura pop, sempre criando listas dos “cinco melhores” sobre algum tema. Seu conhecimento é dividido com os dois funcionários da loja. O tímido e sensível Dick (Todd Louiso) e o falastrão Barry (Jack Black), este último que praticamente expulsa da loja os clientes que procuram discos que ele odeia. 

O filme é baseado numa obra do inglês Nick Hornby, autor de outros dois livros que resultaram em divertidos longas (“O Grande Garoto” e Febre de Bola”). Os livros de Hornby são baseados na obsessão do escritor por música (rock), cultura pop (cinema, quadrinhos) e pelo futebol (torcedor fanático do Arsenal). O protagonista vivido por John Cusack é uma espécie de alter ego do escritor transportado de Londres para Chicago. 

Um dos grandes acertos do escritor e também do diretor Stephen Frears foi mostrar o protagonista como um sujeito comum, com virtudes e defeitos e que mesmo sofrendo pelos relacionamentos que não deram certo, deixa claro em sua narração que muitas vezes ele também errou. 

Tudo isso é detalhado com muito bom humor, ótimos diálogos sobre relacionamentos e cultura pop, além de uma sensacional trilha sonora com clássicos do rock e do pop, inclusive com a performance maluca de Jack Black em uma sequência. Por sinal, este papel de coadjuvante alavancou a carreira de Black. 

Vale citar que na época as lojas de discos já eram uma raridade, as poucas que ainda existiam sobreviviam pela teimosia de alguns apaixonados pelo vinil, igual ao protagonista. 

Apesar da aparente simplicidade da história, este longa se tornou merecidamente um clássico cult, principalmente para quem gosta de música e foi jovem nos anos oitenta e noventa.

6 comentários:

Pedrita disse...

eu vi faz anos e fui com muita expectativa. não gostei. beijos, pedrita

Hugo disse...

Pedrita - Pensei que fosse um tipo de filme do se gosto.

Bjos

Luli Ap. disse...

Amei a indicação para o dia do rock!
Humor, bons diálogos, personagens bem construídos, cultura pop e listas (eu faço listas de quase tudoooo rsrs), mais John Cusack e Jack Black (adoro os dois) vou procurar para assistir.
Vai já para a lista dos desejados, no topo.
Bjs Luli

Hugo disse...

Luli - Você vai gostar.

Bjos

Liliane de Paula disse...

Amei esse filme.
Gravei há poucos dias, na Net, para rever assim que puder.
Gosto muito de John Cusack.
Talvez, aproveitando o "Dia do Rock", eles programaram e eu aproveitei e gravei.
Lembro bem da Loja de Disco.

Hugo disse...

Liliane - É divertido, tem boa história e uma ótima trilha sonora.