quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Bright & Missão Alien


Bright (Bright, EUA, 2017) – Nota 7,5
Direção – David Ayer
Elenco – Will Smith, Joel Edgerton, Noomi Rapace, Edgar Ramirez, Lucy Fry, Happy Anderson, Brad William Henke, Jay Hernandez, Enrique Murciano.

No futuro, os humanos dividem o planeta com os Elfos, que se tornaram a classe alta e com o Orcs, renegados que vivem nas periferias. Neste contexto, o policial David Ward (Will Smith) tem como parceiro Nick Jakoby (Joel Edgerton), o primeiro Orc a ser aceito na polícia. Uma tentativa de assassinato de um Orc contra David faz com que o ódio dos colegas de farda contra Nick aumente bastante, pois ele deixou o atirador escapar.

Para deixar a situação ainda mais difícil, a dupla de policiais atende um chamado e salva a Elfo Tikka (Lucy Fry), que carrega uma vara mágica. A cobiça pelo objeto faz com que David, Nick e Tikka se tornem alvo de gangues, da própria polícia, além de um dupla de agentes federais (Edgard Ramirez e Happy Anderson).

A interessante premissa lembra o esquecido “Missão Alien”, longa em James Caan e Mandy Patinkin eram parceiros policiais, sendo que o primeiro era humano e o segundo alienígena. O roteiro explora com competência a questão do preconceito entre grupos. Humanos, Elfos e Orcs se odeiam, ao mesmo tempo em que todos querem a tal da varinha mágica. As cenas de ação bem filmadas e o ritmo ágil resultam em um filme divertido, daqueles em que o tempo passa rapidamente. Por outro lado, o desenvolvimento da trama é um pouco confuso e com alguns furos, assim como a tentativa de inserir pitadas de comédia nos diálogos acaba não funcionando.

É um filme para assistir sem se preocupar com estas falhas e assim aproveitar a agradável diversão para quem gosta de ação e ficção.

Missão Alien (Alien Nation, EUA, 1988) – Nota 7
Direção – Graham Baker
Elenco – James Caan, Mandy Patinkin, Terence Stamp, Kevin Major Howard, Peter Jason, Jeff Kober, Leslie Bevis, Conrad Dunn, Roger Aaron Brown, Brian Thompson.

Um nave com trezentos mil alienígenas chega à Terra fugindo de uma guerra no seu planeta de origem. O governo recebe os visitantes e tenta criar formas de integrá-los a sociedade. Após algum tempo, os alienígenas vivem normalmente entre humanos, inclusive demonstrando os mesmos defeitos e virtudes. 

Quando um policial (James Caan) tem seu parceiro morto por uma gangue de alienígenas, seu superior escala como novo parceiro o primeiro alienígena a ser tornar policial (Mandy Patinkin), o que causa revolta no sujeito. 

A trama lembra bastante o ótimo e bem posterior “Distrito 9”, mostrando a interação dos alienígenas com a população e todos os conflitos que surgem com a situação, inclusive o preconceito idêntico ao que ocorre com os imigrantes. O roteiro segue o estilo dos longas policiais sobre parceiros que a princípio não se entendem e depois se tornam amigos, com a diferença de que um deles é alienígena. 

Como curiosidade, o longa fez sucesso e gerou uma série com outro elenco que rendeu uma temporada. A série foi cancelada e os fãs reclamaram, o que resultou em cinco filmes para a tv baseados no seriado, produzidos entre 1994 e 1997.

2 comentários:

Liliane de Paula disse...

Não consigo gostar desse estilo de filme. Mas gostaria de pelo menos tentar.

Hugo disse...

Liliane - São filmes puramente para diversão.