Um Homem um Tanto Gentil (En Ganske Snill Mann, Noruega,
2010) – Nota 7,5
Direção – Hans Petter Moland
Elenco – Stellan Skarsgard, Jorunn Kjellsby, Bjorn Floberg,
Jannike Kruse, Gard B. Eidsvold, Bjorn Sundquist, Jan Gunnar Roise.
Após cumprir doze anos de prisão por ter assassinado um
homem, Ulrik (Stellan Skarsgard) tenta retomar a vida em sua cidade natal no interior
da Noruega.
Ele tenta se reaproximar do filho (Jan Gunnar Roise), que
praticamente não o conhece e com ajuda de um antigo amigo, o gângster local
Jensen (Bjorn Floberg), consegue um local para dormir e um emprego de mecânico.
Em troca, o amigo quer que Ulrik elimine o homem que ajudou a colocá-lo na
cadeia. Ao se envolver com duas mulheres, Ulrik começa a demonstrar que não
está interessado em vingança.
O diretor norueguês Hans Petter Molland e o
ator sueco Stellan Skarsgard trabalharam juntos em quatro filmes. No ótimo “O
Cidadão do Ano”, em “Aberdeen” e “Zero Kelvin”. Aqui o foco da trama está nas
atitudes do protagonista. O personagem de Skarsgard é ao mesmo tempo um sujeito
comum com pouca instrução, que tenta demonstrar seu lado bom no que seria uma
nova vida e também alguém que sabe usar a violência quando acha necessário, além de se aproveitar de pequenas situações em benefício próprio.
A relação que se
cria entre ele e a personagem de Jorunn Kjellsby é bizarra, assim com as cenas
de sexo entre eles estão entre as mais estranhas da história do cinema. É
basicamente um filme de humor negro que explora comédia, drama e pitadas de
violência.
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