A Ponta de um Crime (Brick, EUA, 2005) – Nota 7,5
Direção – Rian Johnson
Elenco –
Joseph Gordon Levitt, Nora Zehetner, Lukas Haas, Noah Fleiss, Matt O’Leary, Emilie
de Ravin, Noah Segan, Meagan Good, Brian White, Richard Roundtree.
O adolescente Brendan (Joseph Gordon Levitt) encontra um
bilhete em seu armário da escola informando para estar em determinado horário
num local específico. No local existe um telefone público onde ele recebe uma
estranha ligação de sua ex-namorada (Emilie de Ravin). A garota que parece
confusa, diz algumas palavras sem sentido e a ligação cai. O fato atiça a
curiosidade do obstinado Brendan, que com a ajuda do amigo Brain (Matt O’Leary),
inicia uma investigação para descobrir o paradeiro da garota, cruzando com
vários personagens, como um perigosa garota (Laura Zehetner), seu namorado
jogador de futebol americano (Brian White), um drogado (Noah Segan) e o violento
braço direito de um traficante (Noah Fleiss), tudo isso em meio a muita
violência.
O diretor Rian Johnson (do recente “Looper”) estreou no cinema com
este curioso longa, que utiliza elementos do gênero noir, mas trabalha com um
elenco quase todo adolescente e uma escola como um dos cenários principais. Temos
o detetive teimoso, a mulher fatal, o capanga violento, o chefão cheio de
segredos e uma trama repleta de mentiras, reviravoltas e violência.
Mesmo com
alguns exageros que podem parecer caricatos, como as roupas do chefão
traficante, o filme vale ser visto pela originalidade do contexto onde se passa
a trama, pelo roteiro que desvenda aos poucos a intrincada história, inclusive
com alguns flashbacks utilizados de forma inteligente e a narrativa que pode
parecer lenta, mas que por outro lado obriga o espectador a prestar atenção em
todos os detalhes.
3 comentários:
Do Rian Johnson, só conheço "Looper", que é um filme muito interessante. Por causa disso, ficaria curiosa para conferir a esse "A Ponta de um Crime".
Não conhecia o filme. Porém, se possui algo original, nos dias de hoje, merece ser valorizado.
abs
Kamila - É um diretor que merece uma maior atenção. São dois bons filmes.
Renato - Concordo, a originalidade não é prioridade dos produtores no cinema atual.
Abraço
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