Como já escrevi no blog sobre o clássico Halloween de John Carpenter, desta vez comento sobre a interessante refilmagem comandada pelo roqueiro Rob Zombie e a sua continuação apenas regular.
Halloween:
O Início (Halloween, EUA, 2007) – Nota 7
Direção – Rob Zombie
Elenco –
Malcolm McDowell, Scout Taylor Compton, Sheri Moon Zombie, Daeg Faerch, William
Forsythe, Brad Dourif, Tyler Mane, Danielle Harris, Hanna Hall, Danny Trejo,
Richard Lynch, Clint Howard, Udo Kier, Dee Wallace, Ken Foree, Sybil Danning,
Sid Haig.
Esta nova versão do clássico de John Carpenter tem uma boa
história e uma clima de terror B, que se é não tão bom quanto original, pelo
menos é competente. O roteiro do roqueiro e diretor Rob Zombie acerta ao
mostrar a infância de Michael Myers e o porquê dos seus crimes.
A história
começa acompanhando a vida de Michael (Daeg Faerch) ao dez anos, quando ele vive
com sua mãe (Sheri Moon Zombie, esposa de Rob na vida real) que trabalha como
stripper, sua irmã (Hanna Hall), seu padrastro bêbado (William Forsyhte) e sua
irmã ainda bebê. Seu passatempo é torturar animais, até que num ataque de fúria
mata um colega de escola que o inportunava e em seguida ataca a própria
família.
Michael acaba sendo levado a um sanatório onde é tratado pelo Dr.
Loomis (Malcolm McDowell), sem sucesso algum. Depois a história pula quinze
anos para mostrar Michael (agora vivido pelo grandalhão Tyler Mane) fugindo do
sanatório e voltando para sua cidade atrás da pequena irmã que sobreviveu.
A
primeira parte do longa onde conhecemos a vida de Michael ainda criança é
ótima, com o garotinho Daeg Faerch assustando o público com sua cara de
psicopata, porém na parte final a história se torna previsível, seguindo a
cartilha dos filmes de terror.
Outro ponto que agradará aos cinéfilos que
gostam de terror B é o elenco, que tem participações de Brad Dourif, que fez o
espírito do boneco Chucky em “Brinquedo Assassino”, Dee Wallace que trabalhou em “Quadrilha de
Sádicos” e “Grito de Horror”, Sybil Danning que interpretou personagens
sensuais em vários filmes de ficção dos anos oitenta como “Mercenários das
Galáxias”, Ken Foree coadjuvante nos filmes de zumbi de George Romero, além de
Danielle Harris que trabalhou nas partes quatro e cinco da série original.
Apesar do falecido Donald Pleasence ser insubstituível como o Dr. Loomis
original, aqui o estranho Malcolm McDowell também dá conta do recado.
Halloween
II (Halloween II, EUA, 2009) – Nota 6
Direção – Rob Zombie
Elenco –
Malcolm McDowell, Scout Taylor Compton, Sheri Moon Zombie, Tyler Mane, Brad
Dourif, Danielle Harris, Howard Hesseman, Margot Kidder, Richard Riehle, Dayton
Callie, Mark Boone Junior, Daniel Roebuck, Silas Weir Mitchell, Weird Al
Yankovic.
Um anos após o massacre de Haddonfield, as autoridades
acreditam que Michael Myers (Tyler Mane) está morto, mesmo seu corpo não sendo
encontrado. Enquanto isso a irmã de Michael, Laurie Strode (Scout Taylor
Compton) que hoje vive com o xerife Bracket (Brad Dourif) e sua filha Anne
(Danielle Harris), sofre com pesadelos sobre o massacre dias antes da noite de
Halloween. Já o Dr. Loomis (Malcolm McDowell) divulga seu novo livro onde conta
detalhes de sua relação com Michael Myers, quando este era seu paciente. Em
paralelo, Michael Myers que vive numa cabana no meio da floresta, começa a ter
visões de sua mãe (Sheri Moon Zombi), que pede para ele buscar a irmã.
O
roqueiro Rob Zombie acertou na refilmagem do original, criando uma obra que
competente, mas esta continuação peca pelo fraco roteiro, que exagera nas
visões que Michael e sua irmã tem da mãe toda vestida de branco ao lado de um
cavalo branco, além de desenvolver muito mal a participação do personagem Dr.
Loomis.
Os pontos positivos são a assustadora sequência inicial e as cenas de
mortes extremamente violentas e sanguinárias. Apesar dos altos e baixos, vale
destacar que Zombie tem potencial para se tornar um bom diretor do gênero,
basta escrever ou escolher roteiros melhores.
3 comentários:
Meu amigo, eu não gosto nem um pouco dos filmes de Zombie. Se as continuações do clássico de Carpenter são algumas regulares e outras irregulares, estes remakes são desnecessários, completamente.
E, sem contar Malcolm McDowell canastrão demais!
Abraço.
Tenho um pouco medo de assistir a este remake, um pouco pelas razões que o rodrigo apontou.
abç
Rodrigo - Eu gostei da refilmagem e posso estar errado, mas vejo potencial em Zombie como diretor.
André - Em comparação com este monte de refilmagens dos últimos anos, está é interessante.
Abraço
Postar um comentário