Direção – Michael Haneke
Elenco –
Christian Friedel, Leonie Benesch, Ulrich Tukur, Ursina Lardi, Burghart
Klaussner, Rainer Bock.
Num povoado na Alemanha pouco antes da Primeira Guerra
Mundial, estranhos acontecimentos despertam desconfiança e desavenças entre os
moradores.
O longa é narrado anos depois pelo professor (Christian Freidel, um
jovem na época dos acontecimentos), que cita logo de início que aqueles
pequenos fatos podem ser parte da explicação do aconteceria na Alemanha pouco
tempo depois, uma alusão a chegada do nazismo ao poder e o ódio que dominou o
país.
A crise no povoado começa quando o médico (Rainer Bock) sofre um acidente
quando seu cavalo tropeça em um arame colocado meticulosamente para issso e em
seguida com a morte de um mulher em um novo acidente.
Aos poucos o roteiro de
Haneke desvenda os segredos de cada personagem, mostrando suas falhas de
caráter dentro de uma comunidade onde existem dois lideres, o Barão (Ulrich
Tukur) dono de uma grande quantidade de terras que emprega boa parte da
população e o Pastor (Burghart Klaussner ) que vê punição dos pecados como
algo normal e usa a fita branca do título em seus filhos pré-adolescentes para
purificá-los, outra alusão ao nazismo, fazendo um paralelo com as fitas que os judeus eram
obrigados a usar para serem identificados e por conseqüência perseguidos.
Como
em “Caché”, Haneke não dá respostas fáceis, deixa várias opções de culpados e
novamente utiliza sentimentos como ódio e vingança para mostrar sua visão de
mundo.
10 comentários:
Deste filme do Haneke eu gostei, só mesmo do Funny Games, que a maioria gostou, que não curti muito.
A fotografia é algo de DOIDO!
Abraços Hugo.
Um grande e ainda subestimado filme. Revi e adorei.
Este filme é absolutamente fantástico, mais um testemunho da qualidade de Michael Haneke, talvez o melhor realizador europeu no activo.
Rodrigo - Eu assisti a versão original de "Funny Games" e gostei. É um filme perturbador.
Ainda não conferi a refilmagem americana dirigida pelo próprio Haneke.
Narrador - Os filmes de Haneke fazem pensar, algo que está em falta em Hollywood.
Abraço
È o tipo de filme que se alguém achar algum defeito o problema está na pessoa e não no filme pois ele é PERFEITO, incrível, os atores mirins são ótimos e a fotografia...esplêndida!!! abç
Edson - A fotografia é mesmo sensacional, a escolha do preto e branco foi perfeita.
Abraço
Gosto muito desse filme. E a fotografia é mesmo primorosa.
bjs
Amanda - É um belo filme.
eita filme difícil. impressionante. e tão atual. beijos, pedrita
Pedrita - Acredito que seja o melhor filme de Haneke.
Bjos
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