Direção – James DeMonaco
Elenco –
Ethan Hawke, Vincent D’Onofrio, Seymour Cassel, Julianne Nicholson, Rosemary De
Angelis, John Sharian, Steven Randazzo, Lynn Cohen.
O longa começa mostrando uma breve explicação sobre Staten
Island, um condado que está separado de Manhattan pelo Rio Hudson e se mostra
um lugar aparentemente calmo, mas que é considerado um refúgio para mafiosos.
Em seguida vemos o mafioso Parmetto “Parmie” Tarzo (Vincent D’Onofrio) junto
com seus capangas torturando um sujeito que assaltou a casa de sua mãe. O
objetivo de Parmie além de se vingar é descobrir quem eram os parceiros do
sujeito. A história de Parmie se cruzará com o limpador de fossas Sully (Ethan
Hawke) que deseja um futuro melhor para o filho que pretende ter com a doce
Mary (Julianne Nicholson). O terceiro elo da trama é o funcionário de uma
delicatessen, o idoso surdo-mudo Jasper (Seymour Cassel).
Esta produção de Luc
Besson marca a estréia do produtor James DeMonaco na direção e no roteiro, que
na minha opinião erra ao não decidir se queria fazer um drama policial ou um
longa de humor negro.
O roteiro conta a história dos três personagens
principais pelo ponto de vista de cada um, com as peças do quebra-cabeças se
encaixando as poucos.
No início fica a impressão de ser mais um filme sobre
pequenos mafiosos, porém logo percebemos que o personagem de Vincent D’Onofrio
(protagonista da série “Law & Order: Criminal Intent” e conhecido também
pelo papel do soldado desequilibrado em “Nascido Para Matar”) não é um sujeito
comum e após um incidente, ele toma uma atitude no mínimo estranha para um
mafioso, o que leva a história para o lado do humor negro e faz o filme perder
a força.
O papel mais interessante fica com o veterano Seymour Cassel, que tem
uma atividade complementar bem diferente no filme.
No geral é um longa com boas
idéias misturadas com algumas soluções estranhas, deixando a clara impressão de
que poderia ser bem melhor.
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