Direção – Woody Allen
Elenco –
Diane Keaton, Mary Beth Hurt, Richard Jordan, Sam Waterston, Geraldine Page, E.
G. Marshall, Maureen Stapleton, Kristin Griffith.
Uma família aparentemente perfeita entra em crise quando o
patriarca (E. G. Marshall) abandona a esposa (Geraldine Page) que sofre de
problemas emocionais e acaba passando um tempo num sanatório. Após ser
liberada, ela tenta retomar a vida sozinha num apartamento, mas sempre com a
esperança de que o marido retorne. As três filhas reagem de formas diferentes e
cada uma ainda precisa enfrentar seus problemas pessoais.
Renata (Diane Keaton)
é uma intelectual de sucesso casada com o fracassado escritor Frederick
(Richard Jordan) e tem por hábito ser política com todos, mesmo que isso fique
claro que é apenas uma forma de evitar conflitos. Joey (Mary Beth Hurt) é a
queridinha do papai, que a considerava uma criança prodígio, porém na vida
adulta ela não conseguiu descobrir sua vocação e sofre vivendo à sombra da irmã
famosa. Joey vive com Mike (Sam Waterson), companheiro que a apóia em tudo,
mesmo sabendo que a mulher está sem rumo. A terceira filha é Flyn (Kristin
Griffith), que trabalha como atriz de tv e vive longe de casa.
A família
voltará a se reunir quando o pai apresenta sua nova companheira (Maureen
Stapleton), fato que desencadeará crises e sentimentos escondidos que irão
aflorar.
Após o sucesso da comédia “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, Allen foi
fundo neste drama pesado sobre as frustrações de uma família, lembrando um
pouco o posterior “Setembro”, que ele iria dirigir nove anos depois, inclusive
com Sam Waterston no elenco.
Diferente de suas comédias recheadas de diálogos
irônicos, aqui Allen usa seu talento para que os personagens mostrem suas frustrações
e desilusões.
Um ponto interessante não apenas neste filme, mas em muitas obras
de Allen, é o personagem do escritor em crise ou ainda lutando para ser
reconhecido, aqui vivido pelo falecido Richard Jordan.
6 comentários:
Esse ainda não vi, apesar de gostar mais do Woody Allen irônico, é interessante ver o lado depressivo do diretor.
bjs
Interiores é muito bom, também sou muito fã do Woody Allen, e aqui ele mostra que não é só um gênio da comédia, mas na arte de dirigir filmes!!!
Estou com "Interiores" em minha fila de filmes para serem assistidos. Estou com grande expectativa, "Setembro" eu pude conferi e gostei muito do resultado.
Amanda - Tb prefiro as comédias de Allen, mas seus dramas também são de qualidade.
Emerson - É um grande diretor, um mestre em escrever diálogos.
Emmanuela - Considero este filme melhor que "Setembro".
Abraço a todos
Um Woody Allen mais do que interessante. Sempre "cultural" nos relacionamentos humanos. Eu gosto.
Abraços
Rodrigo - Allen é craque em descrever sobre relacionamentos.
Abraço
Postar um comentário