Estes dois filmes são sequências da interessante ficção "Cubo", um longa canadense de baixo orçamento que é obrigatório para os fãs do gênero. Escrevi sobre este filme há algum tempo, quem quiser saber um pouco mais, clique no link Cubo.
Cubo 2: Hipercubo (Cube 2: Hypercube, Canadá, 2002) – Nota 7
Direção – Andrzej Sekula
Elenco –
Karin Matchett, Geraint Wyn Davies, Grace Lynn Kung, Matthew Ferguson, Neil
Crone, Barbara Gordon, Lindsey Connell.
O sucesso nos circuitos alternativos do longa canadense
“Cubo” de 1997 gerou esta sequência inferior, mas ainda interessante. Como o
original, várias pessoas sem ligação entre si, acordam dentro de um estranho
quarto com janelas que lembram escotilhas fechadas. Quando tentam sair do local, descobrem
estar dentro de um cubo gigante, onde existem diversas armadilhas nestes compartimentos.
O heterogêneo grupo terá de lidar com suas diferenças e ainda descobrir uma
forma de fugir do local.
Esta sequência produzida com maior orçamento, trocou o
estilo industrial do cubo anterior por compartimentos futuristas com armadilhas
tecnológicas. Novamente o elenco é composto de atores canadenses desconhecidos
do grande público, o que não influencia na trama, que se baseia principalmente
na claustrofobia e nas reações humanas em situações extremas.
Cubo Zero (Cube Zero, Canadá, 2004) – Nota 6
Direção – Ernie Barbarash
Elenco –
Zachary Bennett, Stephanie Moore, David Huband, Michael Riley, Martin Roach,
Richard McMillan, Mike Nug Nahrgang.
Este terceiro filme da série é um prequel que tenta explicar
o porquê da existência do cubo e como as pessoas são escolhidas para a
experiência. A trama basicamente é a mesma, um grupo de pessoas acorda dentro
do cubo, sem saber porque estão ali e precisam encontrar a saída, tendo ainda
de escapar das armadilhas.
As diferenças são a participação de dois sujeitos
que ficam numa estação de monitoramento, além de sequências fora do cubo
mostrando um pouco a vida de cada um dos escolhidos. As explicações não são
exatamente o que todos gostariam de saber, além da trama que não foge do lugar
comum em relação aos outros filmes, o que acaba resultando num longa inferior,
mas mesmo assim ainda cria boas sequências de suspense.
5 comentários:
Só conheço o primeiro. Gostei.
O Falcão Maltês
Vi todos os filmes da série. O primeiro é o melhor, porém as sequencias guardam boas diversões.
Cubo 2: Hipercubo peca por ser pretensioso demais na sua execução. A tentativa de dar um ar mais tecnológico e revolucionário é tosca. A cena mais interessante é a que tem os corpos mortos flutuando sem gravidade.
Cubo Zero, o terceiro filme que conta a história do início de tudo. As experiências iniciais para a construção de algo maior. Algumas respostas deixam a desejar. Mas, acho melhor que Cubo 2.
Num geral, uma série interessante, que antes do fenômeno "Jogos Mortais", brincava com a vida e morte de pessoas desconhecidas em um lugar claustrofóbico. Acho que nos dois últimos faltaram a mão e o estilo do diretor do original, Vicenzo Natali.
Só assisti o primeiro tb e lembro q na epoca gostei muito, mas as continuações parece remake do primeiro q nem quis conferir
O único filme que vi da franquia Cubo foi Cubo Zero e não gostei muito na época em que o assisti. Não sabia que era uma prequel.
Lembro que fiquei com um pouco de náuseas no início quando um dos personagens derrete.
Abraço,
Thomás
http://brazilianmovieguy.blogspot.com/
Antonio - O primeiro é o melhor.
Fernando - O primeiro filme é tão instigante quando o primeiro "Jogos Mortais" e as sequências sempre tendem a diminuir a qualidade.
Celo - É um tipo de história que fica difícil criar algo novo. São filmes parecidos.
Thomás - Procure assisti o primeiro que é bem superior a "Cubo Zero".
Abraço
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