segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Os Viciados & Morte Silenciosa

 


Os Viciados (The Panic in Needle Park, EUA, 1971) – Nota 6,5
Direção – Jerry Schatzberg
Elenco – Al Pacino, Kitty Winn, Alan Vint, Richard Bright, Kiel Martin, Raul Julia, Paul Sorvino, Joe Santos.

Bobby (Al Pacino) é um viciado em heroína que se envolve com a jovem Helen (Kitty Winn), que sofre por ter sido abandonada pelo namorado e ter feito um aborto. Conforme a relação entre os dois fica mais forte, Helen também começa a utilizar drogas e vê sua vida desmoronar assim como a de Bobby. 

Na época, este drama foi massacrado pela crítica por mostrar de forma crua o mundo dos drogados, com sequências que com certeza desagradaram também o público. Vendo hoje, o filme tem os seus defeitos por ser uma obra com poucos recursos e com maneirismos do cinema do início dos anos setenta. Por outro lado, é uma história forte que pode ser considerada uma espécie de versão menos pesada de “Réquiem Para um Sonho” dirigido por Darren Aronofsky em 2000.

Morte Silenciosa (Born to Win, EUA, 1971) – Nota 6
Direção – Ivan Passer
Elenco – George Segal, Karen Black, Jay Fletcher, Hector Elizondo, Paula Prentiss, Robert De Niro, Ed Madsen.

Jerome “J” (George Segal) é um viciado em drogas que vive de pequenos roubos em Nova York. Ao mesmo tempo em que se envolve com a jovem Parm (Karen Black), ele precisa lidar com uma dupla de detetives (Robert De Niro e Ed Madsen) que o pressiona a entregar um grande traficante (Hector Elizondo). 

Este drama é um dos primeiros filmes do chamado “cinema verdade” comum no final dos anos sessenta e setenta. Com muitas sequências nas ruas e personagens marginais, é o tipo de filme que buscava mostrar o lado obscuro das grandes cidades americanas, neste caso a decadente Nova York dos anos setenta. A trama não tem surpresas e a narrativa envelheceu bastante. Vale conferir pelas atuações de George Segal, Karen Black e a pequena participação de Robert De Niro em início de carreira.

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