terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Conspiração Infernal & O Fator Humano

 


Conspiração Infernal (The Groundstar Conspiracy, EUA, 1972) – Nota 6
Direção – Lamont Johnson
Elenco – George Peppard, Michael Sarrazin, Christine Belford, Cliff Potts, James Olson, Tim O’Connor.

Um laboratório de pesquisas secreto explode. Seis cientistas morrem e somente um escapa muito ferido (Michael Sarrazin). Um agente especial (George Peppard) que comanda a investigação tem certeza que o sobrevivente é o culpado pela tragédia e que ele seria um espião. O problema é que o sujeito perdeu o memória. 

Esta curiosa mistura de ficção e policial apresenta as virtudes e os defeitos dos filmes do gênero da primeira metade dos anos setenta. A história tem uma premissa interessante e um narrativa que esconde o que realmente aconteceu até chegar ao clímax. 

O problema é que a narrativa envelheceu bastante, com um ritmo irregular em parte pelo romance inserido no roteiro e as sequências de violência que hoje não convencem. É mais um filme que teria potencial para remake, tanto pela história, quanto por ser uma obra esquecida.

O Fator Humano (The Human Factor, Inglaterra, 1979) – Nota 5,5
Direção – Otto Preminger
Elenco – Nicol Williamson, Robert Morley, Richard Attenborough, Iman, Derek Jacobi, Ann Todd, John Gielgud.

Durante o auge da Guerra Fria, um agente do Serviço Secreto Britânico (Nicol Williamson) é enviado para a África do Sul com a missão de descobrir quem seria o traidor que estaria repassando segredos militares para os comunistas. 

Baseado em um livro de Graham Greene, este foi o último trabalho do ótimo diretor Otto Preminger e por sinal um dos mais fracos. A trama de espionagem requentada que lembra os filmes dos gênero dos anos sessenta, a frieza da narrativa e a total falta de ação resultam em uma obra monótona e cansativa. Em meio a bons atores britânicos, ainda temos a fraca atuação da modelo Iman, que fazia sua estreia no cinema.

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