Metrópolis (Metropolis, Alemanha, 1927) – Nota 8
Direção – Fritz Lang
Elenco – Brigitte Helm, Alfred Abel, Gustav Frohlich, Rudolf Klein Rogge.
Em uma cidade futurista dividida entre uma pequena elite e uma massa de trabalhadores, um jovem rico (Gustav Frohlich) se apaixona por uma trabalhadora (Brigitte Helm), dando início a uma série de situações envolvendo amor proibido e luta de classes.
Considerado uma obra-prima pela maioria dos críticos, este longa quase centenário pode ser analisado de várias formas. O design futurista com prédios enormes e uma variedade de veículos é uma visão profética das grandes cidades atuais.
Os efeitos especiais que hoje parecem toscos, nas época com certeza deixaram os espectadores maravilhados. Por outro lado, a longa duração e as interpretações teatrais comuns ao cinema dos anos vinte são cansativas.
A ideia da luta de classes estava ligada a enorme crise econômica que a Alemanha enfrentava após a Primeira Guerra Mundial e que seria uma espécie de gatilho utilizado por Hitler para chegar ao poder nos anos trinta.
É um filme obrigatório para o cinéfilo, mas a meu ver não chega a ser perfeito.
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