sexta-feira, 21 de julho de 2023

A Noite do Estrangulador & Sonho da Morte

 


A Noite do Estrangulador (The Night Strangler, EUA, 1973) – Nota 7,5
Direção – Dan Curtis
Elenco – Darren McGavin, Jo Ann Pflug, Simon Oakland, Scott Brady, Wally Cox, Margareth Hamilton, Richard Anderson, John Carradine, Al Lewis.

Após duas jovens serem encontradas mortas por estrangulamento em Seattle, o agitado repórter Kolchak (Darren McGavin) inicia uma investigação paralela a da polícia acreditando que seja obra de um serial killer. Intrometido e obcecado, Kolchak entra em conflito com o capitão da polícia (Scott Brady) e com seu chefe (Simon Oakland). 

Este longa produzido para a tv é interessante pelo clima estranho, com a maioria das sequências a noite, pelo roteiro que leva a uma explicação bizarra para os crimes e pela atuação até engraçada em alguns momentos do ator Darren McGavin. Por sinal, a ótima narração em off do protagonista e as discussões entre ele e chefe são outros pontos altos. 

Vale citar também que o roteiro explora a questão que hoje é ainda mais atual, sobre o que imprensa decide divulgar que normalmente é bem diferente do que realmente aconteceu, ou seja, é a verdade não é a prioridade.

Sonho da Morte (Dead of Night mou Deathdream, Inglaterra / EUA / Canadá, 1974) ) – Nota 6,5
Direção – Bob Clark
Elenco – John Marley, Lynn Carlin, Richard Backus, Henderson Forsythe, Anya Ormsby, Jane Daly.

Após ser dado como morto no Vietnã, o jovem soldado Andy (Richard Backus) volta para casa de forma inexplicável. A alegria dos pais (John Marley e Lynn Carlin) e da irmã (Anya Ormsby) aos poucos se transforma em conflito e desespero quando o rapaz se mostra frio e calado, bem diferente do que era antes da guerra. 

Esta mistura de drama, suspense e terror tem um roteiro que faz críticas ao governo americano por causa da Guerra do Vietnã e foca nas mudanças de comportamento dos jovens da época afetando suas famílias, principalmente os pais que não sabiam como lidar com a nova situação. 

Este tema se junta a violência e ao terror que explode no último ato com sequências um pouco bizarras, mas de acordo com o que era feito no gênero na época. Destaque para a sinistra atuação de Richard Backus, que assusta com sua apatia e seus sorrisos.

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