Direção – Benjamin Naishtat
Elenco – Dario Grandinetti, Andrea Frigerio, Alfredo Castro,
Diego Cremonesi, Laura Grandinetti, Claudio Martinez Bell, Mara Bestelli,
Rafael Federman.
Argentina, 1976. Em uma província no interior do país, o
advogado Claudio (Dario Grandinetti) se envolve numa discussão tola em um
restaurante, que como consequência termina em tragédia.
Três meses depois,
tentando seguir a vida, Claudio aceita participar de uma negociata com um
amigo, ao mesmo tempo em que um famoso investigador (Alfredo Castro) chega na
cidade para buscar pistas sobre o desaparecimento de um sujeito.
O roteiro
escrito pelo diretor Benjamin Naishtat segue o estilo semelhante ao de muitos
cineastas brasileiros que criam uma premissa interessante e a desperdiçam ao
tentar fazer um paralelo com a ditadura militar. Ele tenta mostrar de forma
simplista que os atos violentos de pessoas comuns são iguais as ações perpetradas pelos
agentes do Estado.
O roteiro falha também nas pequenas tramas que não chegam a
lugar algum, como a questão do complicado namorado da filha do protagonista. A
sequência no deserto perto do final é outra escolha pretensiosa e vazia.
O
resultado é um longa argentino que deixa bastante a desejar.
2 comentários:
Puxa que coisa esse negócio de desperdiçar boas premissas
Uma pena :/
Bjs Luli
Luli - O cinema argentino tem filmes muito melhores que esse.
Bjs
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