quarta-feira, 27 de maio de 2020

A Chave de Sarah

A Chave de Sarah (Elle S'Appelait Sarah, França, 2010) – Nota 7
Direção – Gilles Paquet Brenner
Elenco – Kristin Scott Thomas, Mélusine Mayance, Niels Arestrup, Frederic Pierrot, Aidan Quinn, Michel Duchuassoy, Dominique Frot.

Paris, 2009. Ao pesquisar para escrever um artigo sobre a colaboração francesa com os nazistas em 1942, quando milhares de judeus foram detidos e enviados para campos de concentração, a jornalista Julia (Kristen Scott Thomas) fica perplexa ao descobrir que o apartamento herdado por seu marido (Frederic Pierrot) pode ter sido o lar de uma família judia que teve seus bens tomados pelo governo na época. 

Enquanto Julia se aprofunda na busca pela verdade, uma segunda narrativa em flashbacks detalha como uma família foi expulsa deste apartamento e a filha pré-adolescente Sarah (Mélusine Mayance) ficou obcecada em salvar o irmão menor. 

Baseado em um livro de ficção, este longa explora um tema pouco visitado pelo cinema, a triste história da “França de Vichy” em que o Marechal Philippe Pétain liderou a rendição para os nazistas entregando os próprios cidadãos franceses que eram de origem judaica, que a princípio foram detidos no velódromo da cidade que foi transformado em uma prisão temporária. 

As histórias paralelas prendem a atenção, mesmo com uma certa frieza nas narrativas e com algumas soluções fáceis, como por exemplo a fuga do campo de concentração e a sequência no trem de passageiros. 

É um bom filme, sem grandes surpresas e que agradará ao público fã de adaptações de livros. 

Nenhum comentário: