Direção – Gilles Paquet Brenner
Elenco – Kristin Scott Thomas, Mélusine Mayance, Niels
Arestrup, Frederic Pierrot, Aidan Quinn, Michel Duchuassoy, Dominique Frot.
Paris, 2009. Ao pesquisar para escrever um artigo sobre a
colaboração francesa com os nazistas em 1942, quando milhares de judeus foram
detidos e enviados para campos de concentração, a jornalista Julia (Kristen
Scott Thomas) fica perplexa ao descobrir que o apartamento herdado por seu
marido (Frederic Pierrot) pode ter sido o lar de uma família judia que teve
seus bens tomados pelo governo na época.
Enquanto Julia se aprofunda na busca
pela verdade, uma segunda narrativa em flashbacks detalha como uma família foi
expulsa deste apartamento e a filha pré-adolescente Sarah (Mélusine Mayance)
ficou obcecada em salvar o irmão menor.
Baseado em um livro de ficção, este
longa explora um tema pouco visitado pelo cinema, a triste história da “França
de Vichy” em que o Marechal Philippe Pétain liderou a rendição para os nazistas
entregando os próprios cidadãos franceses que eram de origem judaica, que a princípio foram detidos no velódromo da cidade que foi transformado em uma
prisão temporária.
As histórias paralelas prendem a atenção, mesmo com uma
certa frieza nas narrativas e com algumas soluções fáceis, como por exemplo a
fuga do campo de concentração e a sequência no trem de passageiros.
É um bom
filme, sem grandes surpresas e que agradará ao público fã de adaptações de
livros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário