terça-feira, 19 de novembro de 2019

Borgman

Borgman (Borgman, Holanda / Bélgica / Dinamarca, 2013) – Nota 7,5
Direção – Alex van Warmerdam
Elenco – Jan Bijvoet, Hadewych Minis, Jeroen Perceval, Alex van Warmerdem, Tom Dewispelaere, Sara Hjort Ditlevsen.

Na sequência inicial, três homens armados incluindo um padre perseguem um sujeito na floresta. O homem (Jan Bijvoet) consegue fugir e avisa dois possíveis comparsas. 

Ele chega até uma belíssima casa e pede para tomar um banho, alegando que conhece a esposa (Hadewych Minis) do homem (Jeroen Perceval) que abriu a porta. 

O estranho é espancado, mas ao invés de ir embora, se esconde na casa de hóspedes. Não demora para ele manipular a dona de casa e se infiltrar na família, que é formada ainda por três crianças pequenas e uma babá (Sara Hjort Ditlevsen). 

Este é com certeza um dos longas mais intrigantes dos últimos ano. Isso não quer dizer que seja um filmaço ou uma bomba, na verdade é uma obra que divide opiniões e que gerou diversas teorias sobre o objetivo do roteiro. 

Para alguns, o filme é um alegoria religiosa sobre o demônio enfiando suas garras em meio a uma família, fazendo despertar o mal que existe em cada pessoa. Para outros, a história é uma parábola sobre os imigrantes ilegais que estão invadindo a Europa, ocupando espaços em vários setores e desestabilizando a sociedade. 

Independente da teoria, o filme apresenta várias sequências que incomodam ao mostrar o lado obscuro do ser humano, que pode vir à tona quando este é pressionado ou simplesmente para conseguir o que deseja, sem medir as consequências para quem está ao lado. 

Para quem deseja encarar uma obra fora do comum, este longa é uma ótima opção.

4 comentários:

Pedrita disse...

eu tb gostei muito desse filme. são tantos temas, é um filme tão complexo. muito incrível. acho q qq teoria minimiza toda a complexidade da trama. beijos, pedrita
https://mataharie007.blogspot.com/2015/12/borgman.html

Marília Tasso disse...

Filmão, gosto de obras que dão abertura para variadas leituras, uma experiência estranha e fascinante assisti-lo. Jan Bijvoet é um ator interessantíssimo.

Hugo disse...

Pedrita - Eu acredito que as teorias são um forma para tentar entender o objetivo do diretor. É sempre bom o filme que faz o espectador pensar.

Marília - Descobri este filme por acaso e gostei bastante.

Bjs

Luli Ap. disse...

Gosto de narrativas inusitadas e com camadas.
Já quero assistir.